quinta-feira, 8 de novembro de 2012

CINEMA NA ESTAÇÃO CIÊNCIA,CULTURA E ARTE


O Projeto Estacine Múndi, da Estação Cabo Branco, dedica-se neste mês de novembro a homenagear os filmes que elegeram a música como enredo central. A sessão deste sábado (10) traz o italiano “A Lenda do Pianista do Mar”, do diretor Giuseppe Tornatore. Já aos domingos, com o Estacine Cult, é tempo de reviver os sucessos nacionais das telonas. No próximo (11), tem “Bye, bye Brasil”, de 1979. As exibições são gratuitas e começam às 16h na Estação das Artes, prédio que compõe o complexo arquitetônico da Estação Cabo Branco.
Os filmes exibidos no projeto Estacine são resultado de uma parceria entre a Estação Cabo Branco, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e a vídeo locadora Kawai, com a proposta de promover a cultura e o entretenimento através da Sétima Arte.
“A Lenda do Pianista do Mar” de Giuseppe Tornatore  (La leggenda del pianista sull'oceano, Itália, 1998, 1h56), conta a história de “1900” (Tim Roth), um menino órfão abandonado em um navio. Depois de ter sido resgatado por um marinheiro, ganha o nome por ter nascido naquele ano. Dono de uma sensibilidade acústica extraordinária, 1900 começa a compor ao piano inspirado pelos sons do oceano, ventos e tempestades ao redor, a única matéria-prima que conhece do mundo.
Já crescido, seu talento natural chama a atenção da lenda do jazz Jelly Roll Morton, que sobe a bordo para desafiá-lo para um duelo. “A Lenda...” venceu o Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora. Destaque também para a bela fotografia.
“Bye bye Brasil” – Dirigida por Cacá Diegues e com Betty Faria, José Wilker e Marieta Severo no elenco, a comédia nacional “Bye Bye Brasil” conta a história da travessia de um trio de artistas circenses pelo Brasil que se apresenta para o setor mais humilde da população brasileira, ainda sem acesso à televisão.
         Formada por um mágico, um fortão e uma dançarina exótica, à Caravana Rolidei se juntam o sanfoneiro Ciço (Fábio Jr.) e sua esposa, Dasdô (Zaira Zambelli). Juntos, eles cruzam a Amazônia até chegar a Brasília. O percurso é regado a muitas aventuras.

Serviço:
Estacine Múndi exibe “A Lenda do Pianista do Mar”Quando: sábado (10), às 16h

Estacine Cult exibe “Bye, Bye Brasil”Quando: domingo (11), às 16h

Onde: miniauditório 1 da Estação das Artes

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FRAGMENTOS DE UM SOL QUENTE


O espetáculo “Fragmentos de um Sol Quente”, baseado no painel “No Reinado do Sol” (2008), do artista plástico Flávio Tavares, estreia nesta terça-feira (16), às 20h, no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A apresentação se repete na quarta-feira (17), no mesmo horário. A entrada é um quilo de alimento não-perecível.
A montagem é fruto do curso de formação em Artes Cênicas, ministrado pelo diretor e ator Flávio Melo, que teve a participação dos 22 atores que formam o elenco. O espetáculo conta com o apoio da Secretaria de Educação do Município (Sedec), Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e Secretária de Desenvolvimento Social (Sedes).
“Fragmentos de um sol Quente” foi inspirado no texto “Manaíra e Tambaú”, de autoria de Antônio dos Santos (Chuá). Conta à história da fundação da cidade de João Pessoa, partindo do romance proibido entre dois jovens indígenas de tribos inimigas, a potiguara Manaíra e o tabajara Tambaú. Daí em diante, uma sequência dos principais episódios da história paraibana é encenada, como o “Massacre de Tracunhaém”, a independência da colônia, a expulsão dos holandeses e todo o itinerário que nos leva do passado (a esquerda do quadro) para os tempos mais atuais (à direita, onde se situa a cidade crescida arquitetonicamente, dos casarões às festas de rua).
“A minha ideia não era fazer uma adaptação fiel da narrativa do painel, e sim ter uma liberdade poética em cima dessas duas referências, a pictórica e a literária”, disse Flávio, que também é professor de teatro. Por isso ele justifica haver quebras cronológicas no recorte histórico, bem como na dramatização de apenas algumas personagens presentes na pintura, como Augusto dos Anjos, José Lins do Rêgo, Manuel Caixa D’Água e da famosa Vassoura. “Os atores entram e saem de cena como uma tela em branco que de repente vai ganhando vida”, explicou.
O próprio Flávio Tavares está representado de duas formas: na de pintor, preocupado porque esvaziado de ideias (Fagner Ribeiro), e na de inconsciente materializado de menino (Rodrigo Batista), cheio de inspiração e criatividade. Os dois, em sua completude, formam a genialidade que culmina na criação de “No Reinado do Sol”. “Tem sido uma experiência enriquecedora e, ao mesmo tempo, um desafio participar deste espetáculo por se tratar de uma obra tão complexa que, além de fazer um relato histórico e geográfico atemporal, apresentam personagens que marcaram a mente de muitos pessoenses”, acrescentou Fagner Ribeiro, o protagonista.
Sobre o diretor – Flávio Melo é graduado em Educação Artística pela Faculdade Marcelo Tupynambá (SP), dirigiu os espetáculos “Valsa n° 6” (1991), “Ratos de Esgotos” (1992), “Prêt-à-Porter” (1998), “No Amanhecer da Noite” (2003), e em “As Meninas” (2009). Atuou em “Cinco Bulas sem Contraindicação” (1993), “Pequenos Burgueses” (1996), “Gol Anulado” (1997), “Prêt-à-Porter” (1998), “Fragmentos Troianos” (1999), “Achados e Perdidos” (2000), “No Amanhecer da Noite” (2003), “A Fantástica Peregrinação do Coronel atrás de um Rabo de Saia” (2008), “Paixão do Menino Deus” (2009), “Os Sete Mares de Antônio” (2010) e “Divino Calvário” (2011).(Release).
SERVIÇO
Espetáculo “Fragmentos de um Sol Quente”
Diretor: Flávio Melo
Data: terça-feira (16) e quarta-feira (17)
Hora: 20h
Local: Auditório da Estação Cabo Branco
Fones: 3214.8270 – 3214.8303
Entrada: 1 kg de alimento não-perecível
Informações: 3214-8270 / 3214-8303
Twitter: @estacaocb
 Contato para a imprensa
Flávio Melo – Diretor
Fone: 8795-0931
Rivaldo Dias – chefe do Setor de Eventos
Fone: 8812-3999

CINEMA NA ESTAÇÃO CABO BRANCO



O projeto Estacine Mundi deste final de semana apresenta na ‘Mostra Best Sellers’, neste sábado (13), o filme francês “A Dama das Camélias”, baseado no romance do escritor Alexandre Dumas Filho. Já no domingo (14), o Estacine Cult começa a ‘Mostra Woody Allen’ com o longa “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, de 1977.
As exibições acontecem sempre às 16h, no miniauditório I da Estação das Artes, no complexo da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, localizada no bairro do Altiplano, com capacidade para 115 pessoas e tem entrada gratuita.
Os filmes exibidos no projeto Estacine são resultado de uma parceria entre a Estação Cabo Branco, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e a vídeo locadora Kawai com a proposta de promover a cultura e o entretenimento através da Sétima Arte.
Mostra Best Sellers – “A Dama das Camélias” conta a história da cortesã Alphonsine Plessis, uma jovem pobre que foge do interior da França e acaba tornando-se uma das cortesãs mais disputadas pelos nobres de Paris. O filme, dirigido por Mauro Bolognini, mostra toda a desigualdade presente na sociedade francesa do século XIX, onde as mulheres que não faziam parte da corte só tinham um meio de conseguir ascensão social e algum benefício e poder: a prostituição. Porém, este caminho as levava também para um fim trágico.
O longa-metragem de 1981 foi inspirado no livro de mesmo nome do autor Alexandre Dumas Filho. De cunho biográfico, o livro nasceu das memórias de Alexandre e sua relação com a cortesã Alphonsine Plessis e acabou entrando para a história da literatura mundial.

“A Dama das Camélias” já foi adaptado para o teatro inúmeras vezes, sendo 16 delas apenas na Broadway. Deu origem, também, a ópera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi. A obra de Alexandre Dumas Filho foi levada para o cinema mais de 12 vezes somente entre os anos de 1906 a 1980.
Mostra Woody Allen – Uma das obras-primas do diretor norte-americano Woody Allen, “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” é uma bemhumorada história sobre relacionamentos vivida em uma das maiores metrópoles do mundo. Alvy Singer (Woody Allen) é um humorista judeu neurótico, que faz terapia há mais de 15 anos. Ele se apaixona por Annie Hall (Diane Keaton), uma iniciante cantora de bar. Logo os dois vão morar juntos e as crises de relacionamento e as discussões sobre o amor dão o tom da comédia. O longa ganhou o Oscar de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original, Melhor Diretor e Melhor Atriz (Keaton).
 O Estacine Cult deste mês exibirá apenas dois filmes de Woody Allen, já que, devido às eleições municipais, a Estação das Artes ficará fechada nos dias de votação. No próximo domingo (21), o filme exibido será “A Era do Rádio”, de 1987.(Release).

terça-feira, 28 de agosto de 2012

FILMES E RECITAIS PARA AUGUSTO

O quarto dia do “Augusto das Letras”, nessa segunda-feira (27), contou com a exibição de filmes sobre a trajetória de Augusto dos Anjos, um recital poético com o núcleo literário Caixa Baixa, palestra e debates com Antônio Carlos Sechin. O evento, promovido anualmente pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), segue com apresentações artísticas, shows musicais, recitais e exposições de esculturas, palestras e debates até sexta-feira (31).

Nessa segunda, a mostra contou com a exibição do filme-documentário “Eu, um estranho personagem”, que ilustra expressões do “eu” poético e literário de Augusto dos Anjos, com as impressões e análises de estudiosos e admiradores do poeta, a exemplo de Fábio Lucas (crítico literário), Raphael Rosa (artista plástico) e Ferreira Goulart (poeta e crítico de arte).

O documentário foi criado pela TV Senado, na série Tela Brasil, e, além de registrar fatos da vida do poeta, que morreu de pneumonia aos 30 anos, também analisa a única obra que ele deixou, o livro “Eu”.  O vídeo foi produzido na passagem dos 95 anos de morte do poeta, com cenas gravadas na Paraíba e em Minas Gerais.

O estudante de engenharia Bruno Henrique Felix de Sousa, que participou da exibição do documentário, falou sobre a importância e impressões da obra. “Estou acompanhando toda a programação do ‘Augusto das Letras’ pela admiração e respeito que tenho ela obra do poeta e pelo que ele significa para a história literária paraibana. O filme trouxe mais informações sobre a personalidade, as características e outras perspectivas sobre a poética dele. Parabenizo a iniciativa da PMJP em reconhecer e valorizar as obras do autores conterrâneos”, disse.

Literatura – O amor e a morbidez nos versos de Augusto dos Anjos foram os pontos centrais na palestra-debate do poeta Antônio Carlos Secchin, que ocorreu na tarde dessa segunda, na Academia Paraibana de Letras.

Durante o debate, que teve como mediadores os jornalistas Carlos Aranha e Bruno Gaudêncio, o poeta destacou o fascínio que Augusto tinha pela morte, por meio de versos que continham métricas rígidas, cadência musical e rimas preciosas.  “O ‘eu’ presente no livro é um porta-voz da humanidade. Ele representa a desgraça e a decadência a que todos estão sujeitos, por intermédio de uma história que está narrada na sua experiência pessoal”, disse Secchin.

Evento – O projeto é realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) que dará continuidade as apresentações na Academia Paraibana de Letras, na Casa de Musicultura (Varadouro), no Térreo do Shopping Tambiá e com encerramento na Usina Cultural Energisa. (Release)

Programação

Terça-feira (28)
17h: Palestra-Debate “A árvore da serra” com Chico Viana/ Mediadores: Leo Barbosa e Thiago Lia Fook
Local: Academia Paraibana de Letras

20h: Apresentação do filme “Transubstancial” de Torquato Joel
21h: Astier Basílio declama “Peleja de Augusto com Zé Limeira”
22h: Dança – “Eu, Augusto dos Anjos” de Marcos Brandão
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Quarta-feira (29)
17h: Palestra-Debate “Versos Íntimos” com Clotilde Tavares/ Mediadores: Antônio Mariano e Walter Galvão
Local: Academia Paraibana de Letras

20h: Chico Viola faz releitura musical de Augusto dos Anjos
21h: Show de Gustavo Magno e sua banda – “Eu e outras músicas”
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Quinta-feira (30)
17h: Palestra-Debate “O último credo” com Eucanaã Ferraz/ Mediadores: Amilton Pinheiro e Hildeberto Barbosa
Local: Academia Paraibana de Letras

17h: Tribo Ethnos improvisa Augusto dos Anjos com street dance, hip hop e multimídia
Local: Térreo do Shopping Tambiá

21h: Performance Poético-Musical - Susy Lopes “Café em verso e prosa”
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Sexta-feira (31)
17h: Lançamento do Livro “Augusto dos Anjos: origem e modernidade” de Hildeberto Barbosa e Abraão Andrade
Local: Academia Paraibana de Letras

17h: Tribo Ethnos improvisa Augusto dos Anjos com street dance, hip hop e multimídia
Local: Térreo do Shopping Tambiá

21h: Diálogo Augustiano com Carlos Heitor Cony/ Mediadores: Gonzaga Rodrigues e Fernando Melo

22h30: Coquetel com apresentação “Música para os anjos”, com a Banda Municipal 5 de Agosto, regida por Rogério Borges
Local: Usina Cultural Energisa

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

‘O Nome Científico da Formiga’ no Theatro Santa Roza

Neste sábado, dia 25, no Theatro Santa Rosa, em João Pessoa

O espetáculo de dança “O Nome Científico da Formiga” é a atração deste sábado (25) do Projeto Vértice, que reúne mostras de teatro, circo e dança e é realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O espetáculo será apresentado ao público no Theatro Santa Roza, a partir das 20h, pela Companhia de Ângelo Madureira e Ana Catarina (São Paulo – SP).


Esta é a quinta obra criada pela dupla, que iniciou a sua parceria em 2000, no universo das danças populares. A pesquisa de linguagem para a criação coreográfica desta obra foi feita através de 1.800 fotos dos processos de pesquisa da dupla que resultaram nas obras do seu repertório. São imagens de Somtir (2003), Outras Formas (2004), Como? (2005) e Clandestino (2006), que foram tratadas em um processo de colagem que reciclou os materiais originais destas coreografias.

“O Nome Cientifico da Formiga” se propõe a ser uma obra de metalinguagem, que expõe a sua pesquisa de movimentos e fala dela mesma e dos processos de pesquisa que adota. A obra discute e questiona o fazer artístico, fala de liberdade e brinca com a percepção do público. O objetivo é criar uma atmosfera misteriosa que, ao longo da obra, vai sendo revelada. Fazendo uso da colagem como método de criação, a encenação propõe uma verdadeira brincadeira de esconde-e-aparece.

O publico poderá até mesmo encontrar ícones do mundo da arte contracenando com o elenco. A utilização de recursos cênicos como a vídeo projeção está presente na obra. Ângelo e Ana Catarina apresentam experimentações com modos de combinar os movimentos de diversas danças brasileiras, a técnica do balé clássico e a dança contemporânea.

Fernando Faro, pela primeira vez, dirige um espetáculo de dança. Criador e diretor dos programas “MPB Especial” e “Ensaio” da TV Cultura, já trabalhou com artistas como Paulinho da Viola, Jorge Ben, Vinicius, Toquinho, Chico Buarque, Milton Nascimento, Clara Nunes, Elis Regina, entre outros.

Bailarinos – Ana Catarina Vieira é bailarina clássica de formação e já fez parte da Cisne Negro Cia. de Dança. Desde 2002, ela e seu parceiro, Ângelo Madureira, seguem com suas carreiras de coreógrafos e pesquisadores em dança contemporânea. Os figurinos são criações de Gustavo Silvestre inspirados nas roupas da década de 20 e 30, desenvolvidos a partir de colagem dos conceitos clássico, moderno e popular.  (Release)

Ficha Técnica

Criação, pesquisa de linguagem, coreografia:
Ângelo Madureira e Ana Catarina
Direção:
Fernando Faro
Metteur en scène:
Ana Lívia Cordeiro
Iluminação Cenográfica:
Juliana Augusta Vieira
Figurino:
Gustavo Silvestre
Assistente de Figurino:
Isack Ludovick
Elenco:
Ana Catarina Vieira e Ângelo Madureira
Pesquisa dos vídeos, projeções, edição e roteiro:
Ângelo Madureira
Produção e comunicação: 
Iara Maria Vieira
Comunicação:
Acácio Morais
Fotos:
Heudes Regis e Gil Grossi
Direção Geral e produção executiva:
Ana Catarina Vieira

‘Baseado em fatos reais’ neste domingo


Como é constituída nossa memória? Como retratar um fato anteriormente ocorrido quando não é possível voltar no tempo? Para levantar essas questões com arte, a Companhia de Ângelo Madureira e Ana Catarina, de São Paulo, apresenta neste domingo (26) o espetáculo de dança “Baseado em Fatos Reais”. O evento faz parte do Projeto Vértice, que reúne mostras de teatro, circo e dança e é realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O espetáculo será apresentado no Theatro Santa Roza, a partir das 20h, com entrada gratuita.


Para a criação do espetáculo, a Companhia realizou processos de pesquisa iniciados com Somtir (2003), Outras Formas (2004), Como? (2005) e Clandestino (2006), abrindo-se em uma nova etapa, formada por uma trilogia.  A primeira obra dessa trilogia foi “O Nome Científico da Formiga” (2007) e a segunda “O Animal Mais Forte do Mundo” (2009). Ela agora se completa com a mais recente criação de Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, “Baseado em Fatos Reais” (2010).

Pesquisa – O método de pesquisa empregado na trilogia foi o da montagem. A partir de 1.800 fotos da dupla, os materiais originais das suas quatro primeiras obras foram recortados e rearranjados, resultando em uma ampliação do vocabulário que vinha sendo desenvolvido.

A maior parte do que se vê em “Baseado em Fatos Reais” acontece no momento em que se apresenta. Seu material coreográfico vai se construindo e se reconstruindo ao longo do trabalho, o que permite que se percebam as diferentes histórias de cada um dos corpos na sua relação com a linguagem dos coreógrafos. A obra deseja levar o público a repensar o que significa viver em um mundo cada vez mais apoiado em imagens, que modelam os nossos desejos e condicionam os nossos comportamentos.

Companhia – A Companhia de Ângelo Madureira e Ana Catarina foi agraciada com o Prêmio Klauss Vianna em 2008. Foram contemplados com os IV e VII editais de Fomento à Dança do Município de São Paulo e realizaram, através do projeto Palco Giratório, uma circulação nacional passando por 11 Estados e mais de 40 cidades.

Como convidados, passaram por importantes festivais internacionais de dança profissional, entre eles: Festival Move Berlim, Bienal Internacional de Dança de Fortaleza, Panorama Rio Dança, Queer Zagreb, Plataforma Brasil Holanda, De Par em Par e Paralelo 16.

No repertório dos pesquisadores e coreógrafos destacam-se ainda Delírio (1999), Brasilibaque (2002) e Agô Dança Contemporânea (2008). Todas as obras artísticas são resultados de um amplo processo de pesquisa, onde o balé clássico, a dança contemporânea e a cultura popular se reconfiguram em uma nova linguagem.(Release)

Ficha Técnica:
Criação, pesquisa de linguagem, direção e aulas preparatórias: 
Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira.
Iluminação, direção técnica e administrativa: 
Juliana Augusta Vieira.
Figurinos: 
Ana Catarina Vieira.
Elenco colaborador: 
Patricia Aockio, Luiz Anastácio, Ana Catarina Vieira, Beto Madureira, Marcela Sena, Ângelo Madureira e Carolina Coelho.
Produção: 
Iara Maria Vieira.
Técnico de luz e som: 
Marcos Santos.
Direção Geral: 
Ana Catarina Vieira

"Sambed Trio" no Sabadinho Bom

Trio faz um choro nordestino

O Sabadinho Bom apresenta nesta última edição do mês de agosto o grupo instrumental Sanbred Trio. O evento acontecerá neste sábado (25), a partir do meio dia, na Praça Rio Branco, localizada no Centro Histórico da Capital, em uma realização da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio de sua Fundação Cultura (Funjope).


O grupo, cujo nome representa as iniciais dos integrantes, é formado por Sandrinho Dupan (percussão), Breno Tavares (violão de sete cordas) e Edgley Miguel (acordeon) e promete animar o público tocando clássicos do choro. No repertório especialmente pensado para o Sabadinho Bom estão clássicos do choro, como “Espinha de Bacalhau” (Severno Araújo), “Noites Cariocas” (Jacob do Bandolim), “Pedacinhos do Céu” (Valdir Azevedo) e “Ingênuo” (Pixinguinha).

No show deste sábado, intitulado “Choro Nordestino”, haverá a participação especial do trompetista Fernando Alves. Músico renomado, Fernando já excursionou varias vezes pela Europa e lidera uma big band de jazz  no curso de Música da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), mas possui em sua estrutura musical uma forte influência do choro.

Sabadinho Bom – Considerado um dos projetos culturais que mais se adaptou ao ambiente central da Capital, o evento se fixou no calendário da cidade e a cada nova edição conquista um público maior, formado por pessoenses e turistas.

A cada semana, o projeto apresenta o melhor do choro na voz e nos acordes dos principais grupos pessoenses e de cidades próximas, mas também abre espaço para a apresentação de atrações nacionais. O local onde é realizado o projeto ‘Sabadinho Bom’ foi revitalizado pela Prefeitura de João Pessoa e faz parte do Conjunto Arquitetônico da Capital, sendo ainda Patrimônio Histórico Nacional.

Conhecida também como Praça do Erário, o logradouro está localizado em frente ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre as ruas Visconde de Pelotas e Duque de Caxias. O local foi recuperado graças a uma parceria do Iphan com o Governo Municipal.(Release)

Banda Abrad´Os Zóio toca no Corredor Cultural


O projeto Corredor Cultural terá como atração neste sábado (25) a banda paraibana Abrad´Os Zóio. O evento é realizado todos os finais de semana, a partir das 15h, pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) com o objetivo de levar à Rua Braz Floriano (Beco da Cachaçaria Philipéia) atrações da cultura popular paraibana.


Para o show desde sábado, o grupo preparou um repertório que vai ao encontro da proposta do Centro Histórico, com canções autorais e arranjos que contemplam a base musical da banda: rock, baião, funk e o maracatu.  Conhecidos como os bisnetos culturais da cantora Kátia de França, Abrad´Os Zóio está gravando seu primeiro CD, com auxílio do Fundo Municipal de Cultura (FMC).

Música – Em suas apresentações, a banda tem conquistado o público ao levar a Música Popular Brasileira a espaços públicos e privados da Capital. Com um novo conceito de apresentação, inserido no contexto musical como a então “Banda Vuô”, participando de festivais de música em João Pessoa, o grupo se modificou com uma nova proposta musical e passou a se chamar Banda Abrad´Os Zóio.   

Apesar da mudança, a essência e o propósito de fazer a boa música chegar aos ouvidos dos que apreciam o conceito funk-rock permaneceram dentro da formação. Eles já se apresentaram em praças, a convite da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) pelo projeto “Circuito das Praças”, em festas promovidas por paróquias, festivais de música de João Pessoa, além do Centro Histórico e Teatro-Escola Piollin. (Release)

Livro ‘Eu’ comemora 100 anos



Durante oito dias, a cidade de João Pessoa será tomada por arte e literatura no evento “Augusto das Letras”, em homenagem ao centenário do livro “Eu”, do poeta paraibano Augusto dos Anjos. Este será o primeiro evento literário, no país, a homenagear um poeta utilizando várias formas de expressões artísticas, como apresentações de dança, shows musicais, recitais, exposições de esculturas, além de vídeos, palestras e debates com especialistas.

Um dos principais eventos culturais do ano, o “Augusto das Letras” vai reunir grandes poetas e escritores da literatura brasileira, a exemplo de Carlos Heitor Cony, Bráulio Tavares e Antônio Carlos Secchin, além de músicos de vários estilos, como Oliveira de Panelas, Chico da Viola e Gustavo Magno.

Com o nome modificado em homenagem ao poeta, a edição deste ano do Agosto das Letras tem início nesta sexta-feira (24) e segue até o dia 31, em horários variados, na Usina Cultural Energisa, Academia Paraibana de Letras, Casarão 34, Casa de Musicultura, Livraria do Luís e Praça de Eventos do Shopping Tambiá. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

O diretor executivo da Funjope, Lúcio Vilar, destacou que o “Augusto das Letras” é importante não só para a cidade, mas para todo o país. “Teremos grandes nomes da literatura brasileira homenageando este poeta tão importante”, disse.

Programação – No primeiro dia do evento, o público poderá conferir a abertura da exposição do artista plástico Eulâmpio, que apresentará dez esculturas baseadas, cada uma delas, em um poema de Augusto dos Anjos. No mesmo dia, o escritor Bráulio Tavares fará uma palestra-debate e o músico Oliveira de Panelas fechará a noite com uma cantoria em homenagem ao poeta.

Os destaques do sábado (25) são o bate papo sobre Jornalismo Cultural com o jornalista Rinaldo Gama, e a abertura da exposição “Ensaio sobre o Eu”, da Agência Ensaio, com fotografias atuais, mas que remetem ao poeta.

No decorrer da semana, haverá programação todos os dias, à tarde e à noite. Na segunda (27) e terça-feira (28), haverá apresentação de filmes sobre Augusto, a exemplo de “Transubstancial”, dirigido por Torquato Joel.

Na quarta (29), uma das atrações para o público é uma releitura musical de Augusto dos Anjos feita por Chico Viola. Na quinta (30), a artista Susy Lopes fará uma performance poético-musical em verso e prosa baseada nas temáticas do poeta homenageado no evento.

Já no último dia, será a vez do lançamento do livro “Augusto dos Anjos: origem e modernidade”, dos autores Hildeberto Barbosa e Abraão Andrade. O encerramento ficará por conta da Banda Municipal 5 de Agosto, com o recital “Música para os Anjos”.

Agosto das Letras – O evento faz parte do calendário fixo da Funjope e teve sua primeira edição no ano de 2007, quando homenageou o escritor Ariano Suassuna. O projeto literário inclui oficinas, exibição de filmes, mesas-redondas, lançamento de livros e shows musicais, que acontecem no mês de agosto, durante três dias (com exceção deste ano).

 O objetivo do projeto é aproximar editores, produtores, autores e leitores com base no lúdico, no pedagógico e na política editorial. O Agosto das Letras já reuniu grandes nomes da literatura brasileira em João Pessoa, entre eles, a poetisa Alice Ruiz.

Augusto dos Anjos – Considerado um dos poetas brasileiros mais originais, Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no Engenho Pau d’Arco, em 20 de abril de 1884. Fez a escola secundária em João Pessoa e se formou em direito no Recife (PE). Seu único livro, “Eu”, foi publicado em junho de 1912. No ano seguinte, ele se mudou para a cidade de Leopoldina (MG), onde morreu vítima de pneumonia, em 12 de novembro de 1914.

Augusto dos Anjos é um dos poetas mais lidos do país, famoso por sua originalidade temática na fase que antecedeu o modernismo. De início, tanto a crítica quanto o público ignorou o livro “Eu”, que só alcançou novas edições devido ao empenho de Órris Soares, amigo e biógrafo do autor.(Release)

Confira a programação:

Dia 24/08 (Sexta-feira)
19h: Abertura das Exposições Iconográficas sobre Augusto dos Anjos e de Eulâmpio
20h: Palestra-Debate com Bráulio Tavares/Mediadores: Ângela Bezerra de Castro e Rinaldo Gama
21h30: Oliveira de Panelas
Local: Usina Cultural Energisa

Dia 25/08 (Sábado)
10h30: Bate-Papo de Rinaldo Gama com jornalistas e convidados sobre Jornalismo Cultural
Local: Livraria do Luís

16h: Palestra-Debate com José Nêumane/ Mediadores: Jairo Cézar e Thiago Germano
Local: Academia Paraibana de Letras

19h: Abertura a Exposição “Ensaio Sobre o Eu” da Agência Ensaio
20h: Exibição de Vídeo - Ronaldo Cunha Lima respondendo sobre Augusto dos Anjos
Local: Casarão 34

Dia 26/08 (Domingo)
10h: Viagem à Sapé para visita ao Memorial Augusto dos Anjos

Dia 27/08 (Segunda-feira)
17h: Palestra-Debate “Amor e Morbidez em Augusto dos Anjos” com Antônio Carlos Secchin/ Mediadores: Bruno Galdêncio e Carlos Aranha
Local: Academia Paraibana de Letras

20h: Apresentação de filmes sobre Augusto dos Anjos
21h: Recital Poético “Caixa Baixa”
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Dia 28/08 (Terça-feira)
17h: Palestra-Debate “A árvore da serra” com Chico Viana/ Mediadores: Leo Barbosa e Thiago Lia Fook
Local: Academia Paraibana de Letras

20h: Apresentação do filme “Transubstancial” de Torquato Joel
21h: Astier Basílio declama “Peleja de Augusto com Zé Limeira”
22h: Dança – “Eu, Augusto dos Anjos” de Marcos Brandão
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Dia 29/08 (Quarta-feira)
17h: Palestra-Debate “Versos Íntimos” com Clotilde Tavares/ Mediadores: Antônio Mariano e Walter Galvão
Local: Academia Paraibana de Letras

20h: Chico Viola faz releitura musical de Augusto dos Anjos
21h: Show de Gustavo Magno e sua banda – “Eu e outras músicas”
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Dia 30/08 (Quinta-feira)
17h: Palestra-Debate “O último credo” com Eucanaã Ferraz/ Mediadores: Amilton Pinheiro e Hildeberto Barbosa
Local: Academia Paraibana de Letras

17h: Tribo Ethnos improvisa Augusto dos Anjos com street dance, hip hop e multimídia
Local: Térreo do Shopping Tambiá

21h: Performance Poético-Musical - Susy Lopes “Café em verso e prosa”
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Dia 31/08 (Sexta-feira)
17h: Lançamento do Livro “Augusto dos Anjos: origem e modernidade” de Hildeberto Barbosa e Abraão Andrade
Local: Academia Paraibana de Letras

17h: Tribo Ethnos improvisa Augusto dos Anjos com street dance, hip hop e multimídia
Local: Térreo do Shopping Tambiá

21h: Diálogo Augustiano com Carlos Heitor Cony/ Mediadores: Gonzaga Rodrigues e Fernando Melo

22h30: Coquetel com apresentação “Música para os anjos”, com a Banda Municipal 5 de Agosto, regida por Rogério Borges
Local: Usina Cultural Energisa

‘O Castelo’ se apresenta no "Santa Roza" nesta sexta


A Paralelo Companhia de Dança, de João Pessoa, apresenta nesta sexta-feira (24) o espetáculo “O Castelo”, no Theatro Santa Roza, a partir das 20h, dentro da programação do Projeto Vértice. Concebido em 2009 pelos bailarinos Arthur Marques e Joyce Barbosa, o espetáculo reúne mostras de teatro, circo e dança. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).


Vencedor do prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2008, do Ministério da Cultura / Petrobras, a encenação advém da obra literária de Franz Kafka e é dividida em 20 cenas. Com trilha sonora original executada ao vivo pelo músico Erick de Almeida, “O Castelo” conta com direção artística de Joyce Barbosa e direção do espetáculo de Lília Maranhão, Nídia Barbosa e Vanessa Queiroga.

Espetáculo – Mantendo firme o fluxo de ramificações acerca da perspectiva de incomunicabilidade ampla, característica marcante da obra de Kafka, os bailarinos revelam o isolamento humano. Neste contexto, as dificuldades de inserção no “novo mundo”, onde o homem estranho propõe para si questões desafiadoras como forma de se sentir mais pertencente, são aos poucos reveladas.

São estas as “articulações de ponte” que o trabalho coreográfico da Companhia Paralelo expõe ao público. No intuito de apresentar fundamentalmente ao espectador questões sobre contexto e inserção do ser social nos seus pragmatismos e modelos, que geram apenas manias e pânicos (generalizados), mas que, mesmo assim, continuam a ser referendados pelas culturas do mundo.(Release).Fotos de Felipe Gesteira.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

UNIVERSO DE DOM QUIXOTE NA ESTAÇÃO CABO BRANCO



 Os grupos Iamaká e Lavoura apresentam o espetáculo “A Matéria do Sonho”, nesta terça-feira (21), às 20h, no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. No repertório, obras renascentistas e contemporâneas misturadas a elementos cênicos que falam sobre o universo de Dom Quixote, do espanhol Miguel de Cervantes. O espetáculo é uma das atrações do "Projeto Terça Tem" e a entrada é gratuita.
           Atualmente, o Grupo Iamaká faz apresentações misturando música, artes cênicas e literatura. O grupo conta com a participação especial do ator André Morais e do diretor e iluminador Jorge Bweres, ambos do Grupo de Teatro Lavoura. O espetáculo “A Matéria do Sonho”, escrito por André Morais, fala sobre o universo de Dom Quixote com músicas de cancioneiros e compositores portugueses e espanhóis dos séculos XVI e XVII. A montagem estreou em julho no Festival de Inverno de Garanhuns, no agreste pernambucano.
            O Iamaká – É formado por professores, estudantes e egressos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pela Escola de Música Anthenor Navarro, que é responsável por resgatar as músicas antigas. Este trabalho foi iniciado em João Pessoa na década de 1990, com o Coral Universitário da Paraíba e o Grupo Anima, ambos ligados à UFPB.
            O Iamaká agrupa três vozes solistas (Izadora França, Edd Evangelista e Micherlon Franca) e seis instrumentistas (Marco Barcellos, Guiomar Ribas, Renan Mendes e Eli-Eri Moura nas flautas doces, Vinícius Lucena no violão e Dennis Bulhões na percussão).(Release)


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Orquestra de Câmara homenageia Poeta Augusto dos Anjos

 A Orquestra de Câmara da cidade de João Pessoa realiza concerto e espetáculo inédito em comemoração aos 100 anos do livro “Eu” do poeta paraibano Augusto dos Anjos. O concerto será no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, neste sábado e domingo, às 17h, com entrada franca.

O espetáculo “Eu, Augusto”, promovido pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), conta com cerca de 60 pessoas entre músicos da orquestra, componentes do coral, atores do Grupo Lavoura e convidados, como o cantor Escurinho e o músico Esmeraldo Rodrigues, da Chico Corrêa Eletronic Band. A regência é do maestro Eli-Eri Moura.

Segundo o maestro, a proposta é transformar o auditório em um imenso livro sonoro, com os integrantes da orquestra, do octeto vocal e as caixas de som posicionadas em diferentes recantos do espaço. Parte dos músicos e cantores sentam-se nas poltronas dos espectadores, enquanto a outra se posta nas laterais do auditório, ao redor do público. Apenas o ator assume o palco principal. A atriz fica num palco por trás da última fileira de poltronas.

“A idéia é proporcionar ao espectador uma experiência na qual ele percebe os sons atravessarem o espaço ao seu redor. Buscar uma apreciação não só de timbres e notas, mas da ‘espacialização’ do som”, explicou Eli-Eri. Entre os poemas musicados estão “O Morcego”, “Caixão Fantástico”, “Poema Negro”, “Idealização da Humanidade Futura”, “Solitário”, “Vozes da Morte”, “A ideia”, “Idealismo”, “Idealização da Humanidade Futura”, “Debaixo do  Tamarindo”, “A Árvore da Serra”, “Noite no Cairo”, “Insônia”, “Barcarola”, “Budismo Moderno”, “Sobre o Vento” e “Os Doentes”.

O maestro Eli-Eri Moura  é compositor, regente e teórico brasileiro. Atualmente, trabalha na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) como professor dos programas de graduação e pós-graduação em música. Foi idealizador e primeiro coordenador do Laboratório de Composição Musical da UFPB (Compomus) e primeiro professor de composição musical da UFPB.  É diretor do Grupo Sonantis, de música contemporânea, com o qual lançou, em dezembro de 2006, o CD Eli-Eri Moura: Música de Câmara”.

Ficha Técnica: 
Compositores: Arimatéia Melo, Didier Guigue, Eli-Eri Moura, Escurinho, Esmeraldo Marques, J. Orlando Alves, Marcílio Onofre, Rogério Borges, Valério Fiel, Wilson Guerreiro.
Atores: André Morais e Cely Farias
Direção de Cena e Iluminação: Jorge Bweres
Octeto Vocal:
Coro Sonantis (Compomus/UFPB)
Sopranos: Christiane Alves, Maria Juliana
Contraltos: Gabriella Grisi, Mariana Duarte
Tenores: Edd Evangelista, Michel Costa
Baixos: Micherlon Franca, Rafael Laurindo
Teclados: Didier Guigue e Esmeraldo Marques
Percussão/Canto: Escurinho
Difusão dos Sons Eletrônicos: Marcílio Onofre e Valério Fiel
Regência: Eli-Eri Moura
  

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

ETERNA SAUDADES

V MOSTRA DE ARTESANATO PESSOENSE

            Setenta `Mulheres Empreendedoras em Movimento`participam de feira de artesanato dentro de  uma das ações da Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres de João Pessoa. A feira acontece de 15 a 25 do mês em curso a partir da 19hs  no 1º Piso da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano.

            O objetivo da Mostra de Artesanato Pessoense, segundo a secretária de Políticas para as Mulheres, Lúcia Silva, é dar visibilidade ao talento e à criatividade das mulheres e, consequentemente, criar oportunidades de geração de renda. A V Mostra de Artesanato conta ainda com a participação de grupos  vinculados ao Projeto Cidade Solidária, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) da Capital. 


            A exposição ficará aberta ao público no horário de funcionamento da Estação Cabo Branco, de terça à sexta-feira, e feriados, das 9h às 21h. Já nos finais de semana, o horário é das 10h às 21h. (Release)

50 EMOÇÕES EM UM SHOW


                     Um show vai reunir toda uma geração de artistas paraibanos nesta quinta-feira, 16, no Teatro de Arena do Espaço Cultural, em João Pessoa. Será uma grande homenagem ao aniversário de 50 anos do músico Adeildo Vieira, que tem uma brilhante trajetória na música da Paraíba e no movimento cultural do Estado.
                    Vão prestigiar o evento os artistas Gláucia Lima, Escurinho, Rosildo Oliveira, Chico Limeira, Dida Vieira, Tiago Moura, Cristiano Oliveira, Milton Dornellas, Regina Limeira, Musiclube da Paraíba, Coral Gazzi de Sá e o Coral Voz Ativa.  Ainda participam do show, os filhos do aniversariante, Rudá Barreto, na guitarra, Uaná Barreto, no teclado, e Cairé Barreto, tocando baixo. Os ingressos custam R$ 20,00 e R$10,00 (meia entrada).  Também serão arrecadados alimentos não perecíveis, recolhidos em benefício da casa “Donos do Amanhã”.
                   Feliz pela iniciativa, Adeildo diz que essa é a melhor maneira de celebrar a data. “É como eu entendo a vida. Minha expressão artística está muito ligada às minhas relações pessoais, então não poderia ter comemoração melhor, unir minha música aos meus amigos”, resume o artista.
                  Sobre a parceria com a Funesc, a presidente da Fundação, Lu Maia, disse que a data é uma comemoração especial para a música paraibana. “Adeildo merece todo esse carinho dos amigos e da Paraíba, mas o presente é ele quem está dando para nós. Poder escutar a sua obra é sempre muito bom. Apoiar esse evento significa enaltecer os artistas paraibanos, por isso abraçamos o evento logo que fomos convidados.”(Release)

Serviço:


O que: Show Para Bons
Local: Teatro de Arena(Funesc) Espaço Cultural
Quando: quinta-feira, 16 de agosto
Hora: 21h
Entrada: R$ 20,00(inteira) e R$ 10,00 (meia)
Realização: Fundação Espaço Cultural da Paraíba

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

‘Parahyba a Nosso Gosto’


O Ateliê Multicultural Elioenai Gomes presenteia os pessoenses no domingo,5, aniversário da cidade de João Pessoa, com vasta programação cultural batizada de "Parahyba a Nosso Gosto". O evento acontece a partir das 16 horas com muita música, poesia, roda de conversa e artes visuais. O espaço fica localizado na Ladeira da Borborema, 101, próximo a Catedral, no Varadouro, com entrada franca.
Cerca de vinte artistas participam da exposição coletiva ‘Parahyba a Nosso Gosto’ com obras de todas as matizes. Elas estarão disponibilizadas onde na Galeria da Ladeira, na passarela poética, entre outros espaços do ateliê. Wntre os artistas estão  Alex Viana, Cibele Dantas, Chico Dantas, Dayse Euzébio, Elioenai Gomes, Fábio Nosferatus, Felipe Spencer, Germana Bronzeado, GigaBrow, Gustavo Moura, Jana Castoldi, Rafael Passos, Thercles Silva,Virgínia Melo e Wênio Pinheiro.  
Os grupos paraibanos de percussão e dança; Raízes, Imburana e Circulo de Tambores estarão no comando dos batuques de coco de roda, ciranda, sambas de roda, ijexá e maracatu. Quem desejar, leve seu instrumento para interagir na festa. 
Segundo o artista visual Elioenai Gomes,  o evento vem sendo realizado no ateliê, todos os anos, sempre no aniversário da cidade.  "A nossa bandeira é a cultura e é com essa afirmação que celebramos a nossa cidade com multiculturalidade integrada buscando estimular e provocar uma reflexão sobre os símbolos, as cores e as suas influências em nossa identidade", disse. 
Elioenai disse também que no dia 5 de agosto "celebramos e reivindicamos a liberdade das cores. Amo a minha cidade e contribuo de forma efetiva e legítima para o seu crescimento através do ateliê buscando e acreditando que a arte é a verdadeira educação e que cultura é toda expressão do ser humano. Nós que compomos esta cidade estamos todos de parabéns”, concluiu.
O Ateliê- Situado no Centro Histórico de João Pessoa, o ateliê desenvolve ações sócio-culturais centradas na revitalização humana dos moradores do Centro Histórico de João Pessoa. Atua nas áreas de educação, meio ambiente, artes plásticas, música, poesia, dança, gênero, sexualidade, teatro, acolhimentos temáticos a grupos em vulnerabilidade social.
 Mais informações pelos telefones 8730-9629/8803-0786 ou pelo site


Pifercussão no Corredor Cultural


Jovens e professores que formam o grupo Pifercussão se apresentam neste sábado (4) no projeto ‘Corredor Cultural’. O evento acontece todos os finais de semana, levando sempre à Rua Braz Floriano (Beco da Cachaçaria Philipéia) atrações que tenham ligação com a cultura popular paraibana. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

Desde a criação da proposta do projeto Pifercussão, em 2008, do etnomusicólogo Heráclito Dornelles, havia o ideal de formar um grupo musical que pudesse levar a bandeira da cultura dos pífanos nordestinos por todo o País. Foi assim que o organizador terminou incluindo crianças e adolescentes dessa iniciativa social em uma bandinha de pífanos, formada também pelos multiplicadores, ou professores.


No repertório, o grupo traz músicas tradicionais das bandas de pífanos, a exemplo de “A Briga do Cachorro com a Onça”, além de clássicos de Luiz Gonzaga, como “Sala de Reboco”, “Asa Branca” e “Xote das Meninas”, e de Jackson do Pandeiro, em “A Ema”. O ritmo executado passa pelo forró pé de serra, xotes, xaxados, arrastapé e até valsa.

Projeto Pifercussão – A formação do grupo musical é consequência de um projeto de Heráclito Dornelles, aprovado pelo Fundo Municipal de Cultura (FMC). A iniciativa reuniu em um livro as vivências empíricas adquiridas nas pesquisas de campo com alguns grupos da cultura dos pífanos do Nordeste brasileiro. A obra é uma síntese de horas de anotações e gravações sobre neste universo cultural.

O conteúdo do material produzido por Heráclito Dornelles é educativo e voltado a aprendizes do pífano e da percussão (zabumba, caixa, prato a dois, surdo). Há ainda informações e procedimentos para educadores musicais; experiências e olhares do autor como etnomusicólogo; além de transcrições de ritmos e levadas para percussionistas e bateristas.

O livro é acompanhado por um CD, com 60 faixas, e um pífano em dó, construído por alunos do projeto social Pifercussão, que já participou de apresentações por todo Brasil.(Release)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Estacine homenageia Marilyn Monroe

O mês de agosto da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes está recheado de obras-primas do cinema mundial. Aos sábados, o Estacine Mundi vai unir a Sétima Arte com a arte da culinária na Mostra Cinema à Mesa. Serão filmes de diversos países, tendo a comida como tema central. Aos domingos, a Mostra Marilyn Monroe vai lembrar os 50 anos de morte da atriz, que personificou o glamour do cinema hollywoodiano.


Neste sábado (4), será exibido o filme “A festa de Babete”. Já no domingo (5), o filme será “Quanto mais quente melhor”. As duas mostras acontecem sempre às 16h, no miniauditório da Estação das Artes e têm entrada gratuita. Também haverá uma exibição gratuita do documentário “Marilyn Monroe: O fim dos dias”, na próxima quarta-feira (8), às 18h, também no miniauditório da Estação das Artes.

Os filmes exibidos no projeto Estacine são resultado de uma parceria entre a Estação Cabo Branco, a Locadora Ribalta e a Agência Nacional do Cinema (Ancine), com a proposta de promover cultura e entretenimento por meio da Sétima Arte.

Mostra Marilyn Monroe – “Quanto Mais Quente Melhor” (Some Like It Hot, EUA, 1959, 2h) abre a mostra em homenagem ao ícone do cinema. O filme conta a história de dois músicos desempregados que, após presenciarem o Massacre do Dia de São Valentim, são obrigados a fugir de gângsters e começam a trabalhar vestidos de mulher em uma banda só de moças – na qual Marilyn é a vocalista. O filme foi indicado ao Oscar em seis categorias e ganhou como Melhor Figuro. Recebeu também o Globo de Ouro de Melhor Comédia/Musical, Melhor Ator e Melhor Atriz.

Mostra Cinema à Mesa – “A Festa de Babete” (Babettes Gæstebud, Dinamarca, França, 1987, 1h27min) conta a história de Babete Harsant, uma francesa que foge da repressão à Comuna de Paris e acaba trabalhando como empregada na casa de duas solteiras na Dinamarca do século XIX. Após 14 anos, Babete descobre que herdou uma fortuna e resolve fazer um jantar para os moradores do vilarejo. Conservadores, os habitantes temem cometer algum pecado aceitando o banquete oferecido pela francesa. O filme ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 1988.(Release)

Serviço:
Estacine MundiMostra Cinema à Mesa
Filme: A festa de Babete
Dia: Sábado (4)
Hora: 16h
Classificação: Livre

Estacine Cult – Mostra Marilyn Monroe
Filme: Quanto Mais Quente Melhor
Dia: Domingo (5)
Hora: 16h
Classificação: 12 anos

Local: Miniauditório da Estação das Artes.
Informações: 3214-8303 / 3214-8270

segunda-feira, 9 de julho de 2012

ESTAÇÃO DAS ARTES

Inaugurada há uma semana, a Estação das Artes, prédio que compõe o Complexo da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, registrou uma média de 250 visitas por dia, totalizando cerca de duas, mil até agora. O interesse do público se traduz em números devido aos grandes nomes do mundo das artes plásticas trazidos para a abertura da casa.

Obras de Frans Krajcberg, Francisco Brennand, Fred Svendsen e Clóvis Júnior adornam a Estação das Artes, da entrada ao salão expositivo. A maioria dos primeiros visitantes é formada por estudantes, que têm, nesta experiência, a oportunidade de vivenciar a arte de outra forma que não nos livros.

A preocupação em aliar cultura ao aprendizado estudantil, aliás, é uma constante no setor de Gestão Educacional. Segundo o assessor pedagógico da Estação, Pedro Henrique da Luz, o local tem a pretensão de ampliar o número de alunos, com o agendamento de mais escolas. “Em agosto, a cada turno, uma escola poderá conhecer as mostras da nova Estação”, disse.

A mostra “Natureza Extrema”, de autoria do ambientalista e artista plástico Frans Krajcberg, estará exposta no local até 16 de setembro. O trabalho é um grito contra o avançado desmatamento da Mata Atlântica, que reduziu nossas florestas a 7% da sua porção original. A exposição é composta por 24 fotos e esculturas de até 8 metros de altura, feitas a partir de restos de madeira queimada recolhida pelo próprio Krajcberg, nas redondezas da reserva onde mora, em Nova Viçosa (BA).

“Incrível como ele dá formas humanas a esses troncos! Moro em Nova York e nunca pensei que João Pessoa um dia se equipararia a grandes museus, com exposições desse porte”, disse o protético Arthur Lima. “Por esse caminho, João Pessoa tende a, quem sabe, no futuro, abrigar uma Bienal de Artes”, reforçou a bioquímica Neuza Cavalcante.

“Natureza Extrema” traz a João Pessoa o maior escultor vivo do mundo. “Seu exemplo de vida e, sobretudo, sua arte nos convidam a repensar nossa postura frente à natureza”, disse a curadora da Estação, Lúcia França.

Outras obras– No novo prédio, há também uma escultura de Fred Svendsen, intitulada “A Baleia”, duas do pernambucano Francisco Brennand (“Abutre”, em cerâmica, e “Fonte dos Desejos”, em bronze) e um painel do artista plástico Clóvis Júnior, chamado “Folclore Nordestino”.

A “Baleia”, de Svendsen, fica na rampa da entrada principal do novo prédio. Feita em liga de aço e carbono, é tridimensional e revestida com tinta automotiva, para evitar a corrosão. “Gostei de chegar aqui e ver as crianças montando e brincando nessa escultura. Acho que a essência da obra de arte é ser interativa”, defendeu o artista no dia da inauguração, em 29 de junho.

Descendente de dinamarqueses, o paraibano Svendsen já expôs nos Estados Unidos, Alemanha, Grécia, Portugal e Holanda, e tem obras no Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da Bahia e na Pinacoteca da Universidade Federal da Paraíba.

Clóvis Júnior– O painel do artista plástico Clóvis Junior está localizado no pavimento inferior do novo prédio e retrata o folclore e a cultura popular. É uma pintura feita em cerâmica queimada medindo 3m x 2,90m. “É no que sempre me inspiro: em João Pessoa, sua cultura, seu povo”, disse.

Nascido em Guarabira, Clóvis Júnior veio para João Pessoa aos 17 anos. Cursou Educação Artística na Universidade Federal da Paraíba e tem forte influência da arte naïf em seus trabalhos. Faz pinturas, gravuras e esculturas e conta com mais de 16 exposições internacionais e 35 mostras individuais pelo Brasil. Já ganhou diversos concursos pela ONU e tem cadeira cativa na Bienal Naïfs do Brasil.

Brennand– Francisco Brennand é ceramista, escultor, desenhista, pintor, tapeceiro, ilustrador e gravador. Iniciou sua formação em 1942, aprendendo a modelar com Abelardo da Hora. Em 1949, viajou para a França, onde descobriu na cerâmica seu principal meio de expressão. Realizou painéis e murais cerâmicos em várias cidades do Brasil e EUA. Em 1971, iniciou a restauração de uma velha olaria do pai, próxima a Recife, transformando-a em ateliê, onde expõe permanentemente objetos cerâmicos, painéis e esculturas.(Release).

INSCRIÇÃO PARA "SETEMBRO FOTOGRÁFICO"

Os fotógrafos interessados em participar da mostra coletiva “Fotografia Paraibana”, do Projeto Setembro Fotográfico, devem ficar atentos ao prazo final das inscrições: terça-feira (10). Serão 15 profissionais selecionados, cada um com três fotografias, totalizando uma exposição composta por 45 imagens. Os participantes também serão inseridos no catálogo oficial do evento. A realização é da Prefeitura de João Pessoa (Funjope).
 
Os concorrentes poderão apresentar trabalhos de livre temática e técnica. Os nomes selecionados receberão R$ 1 mil para viabilizar a exposição de suas obras na mostra. Mais informações podem ser adquiridas pelo e-mailsetembrofotografico2012@gmail.com. É preciso colocar a referência “Convocatória nº. 003 /2012”, no campo assunto, para garantir a resposta.
 
A convocatória está disponível desde a segunda quinzena do mês passado, no portal da Prefeitura de João Pessoa (www.joaopessoa.pb.gov.br). As inscrições começaram no dia 20 de junho.
 
Inscrições – De acordo com a convocatória, as inscrições podem ser feitas via e-mail (setembrofotografico2012@gmail.com) ou Correios. Nesse último caso, leva-se em consideração a data da postagem, até 10 de julho de 2012. Outra opção é a presencial. Para isso, o interessado deve se dirigir à sede da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), localizada na Rua Duque de Caxias, 352, Centro, no período da manhã (das 8h ao meio dia) ou à tarde (14h às 18h). Cada concorrente poderá inscrever um ensaio com 10 fotografias. Três delas serão selecionadas.
 
Seleção – A comissão responsável pela seleção será formada por três integrantes externos à Funjope, de reconhecida atuação na área de fotografia. Já os requisitos de habilitações serão avaliados por funcionários designados por meio de portarias, assinadas pela direção executiva da Fundação Cultural de João Pessoa.
 
Para a avaliação dos trabalhos inscritos, serão levados em conta os critérios de valor artístico-cultural da obra e a qualidade técnica. Segundo o cronograma da convocatória, a divulgação da lista dos selecionados está prevista para 13 de julho, com prazo entre os dias 16 e 20 para registro de recurso. O resultado final sairá em 24 deste mês.
 
Evento –A programação do “Setembro Fotográfico”, que inclui também palestras, acontece de 24 a 30 de setembro. Porém, haverá exposições a partir do dia 1º deste mesmo mês. Enquanto isso, a mostra coletiva dos concorrentes selecionados na convocatória permanecerá de 24 de setembro a 24 de outubro, no Casarão 34, que é uma unidade da Funjope.
 
O evento tem o patrocínio do Sebrae e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A iniciativa também conta com o apoio da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes.(Release)
 

FUNJOPE INSCREVE PARA CINE VOLANTE

As inscrições para os novos espaços interessados em receber as sessões do projeto “Cine Volante” seguem até o final deste mês. Podem concorrer escolas, ONGs e entidades comunitárias. Os locais escolhidos serão beneficiados na próxima temporada do projeto, que começa no mês de agosto e vai até o final deste ano. A iniciativa é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), por meio de sua Divisão de Audiovisual.

A Divisão de Audiovisual prorrogou as inscrições, que terminariam no último dia 28, como forma de atender o maior número possível de propostas. Os representantes interessados devem se dirigir à sede da Funjope (Rua Duque de Caxias, 352, Centro). As fichas de inscrição estão disponíveis na recepção, de segunda a sexta-feira, no período das 8h ao meio dia e das 14h às 17h.

Para ser beneficiada pelo projeto, as entidades precisam disponibilizar um local coberto e, de preferência, com cadeiras para os expectadores. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 8866-2397.

Cinema itinerante – O Cine Volante leva a comunidades, escolas, associações e centros de cultura de João Pessoa exibições de filmes, com foco maior na produção paraibana. A iniciativa também proporciona debates depois das sessões, com a participação de diretores ou membros da equipe realizadora, para complementar a atividade educativa e cultural do projeto.

Em oito anos de projeto, o “Cine Volante” chegou a milhares de expectadores e a todos os bairros da Capital. À medida que a iniciativa foi sendo implementada, houve um crescimento significativo de participação da população nas sessões.(Release)

Confira abaixo a programação de julho do projeto:

Realizador convidado: Gian Orsini
Filmes: “Irmãs” (Gian Orsini) e “A Árvore da Miséria” (Marcos Vilar) e acervo da Funjope.

11/07 (quarta-feira)
Local: Escola CPDAC
Horário: 15h

12/07 (quinta-feira)
Local: Unidade de Saúde da Família (USF) de Mangabeira
Horário: 15h

18/07 (quarta-feira)
Local: Associação de Moradores do bairro José Américo
Horário: 19h

19/07 (quinta-feira)
Local: Centro de Integração Comunitária São Francisco de Assis (R. São Francisco, 90, Comunidade Tito Silva)
Horário: 19h

25/07 (quarta-feira)
Local: Comunidade Porto do Capim
Horário: 19h

26/07 (quinta-feira)
Local: Centro de Referência da Cidadania (CRC) de Mandacaru (R. João de Brito Moura, s/n, em frente à Praça de Cultura)
Horário: 19h
 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ARRAIÁ DA ESTAÇÃO


        
A sanfoneira Angélica Lacerda e o Grupo Regional do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFPB) são atrações do projeto Terça Tem desta terça-feira (19), às 18h, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. O projeto neste mês está inserido na programação do Arraiá da Estação.
        
A vocalista do grupo As Bastianas, Angélica Lacerda, disse que este show será uma apresentação diferente. “Resolvemos atender aos pedidos de quem vai viajar no São João e não poderá acompanhar nossos shows. É como um ensaio aberto, mas com toda estrutura do show”, comentou.
 
O repertório vai contar um pouco da história do grupo As Bastianas, que comemora 13 anos de muita música regional. “Vamos apresentar nossos maiores sucessos, cocos e cirandas de roda. Além disso, não poderia faltar uma homenagem ao mestre Luiz Gonzaga, claro. Será um show bem animado, no melhor estilo junino”, disse Angélica Lacerda. O show também traz a essência musical que formou o grupo As Bastianas, como João do Vale, Marinês, Trio Nordestino, Sivuca, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e o próprio Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
 
Angélica Lacerda é formada em Educação Artística, com habilitação em Música pelo Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba (Demús/UFPB). É professora de acordeon, artes e técnica vocal no Instituto Federal da Paraíba. A sanfoneira está há mais de 12 anos a frente do grupo As Bastianas, com quem já gravou dois CDs, um DVD e fez várias apresentações no Brasil e no exterior, levando o melhor da música nordestina por onde passa. Além de cantora e compositora, é afilhada musical do sanfoneiro Dominguinhos.(Release)
 
SERVIÇO:
Terça Tem no Arraiá da Estação
Angélica Lacerda e Grupo Regional do IFPB
Local: Segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano
Dia: Terça-feira (19)
Hora: 18h
Fone: 3214.8270 – 3214.8303
 
CONTATO PARA IMPRENSA
Regina Negreiros
Fone: (83) 9964 - 2274 / 8749 - 1884
E-mail: 
reginanegreiros@asbastianas.com.br

terça-feira, 12 de junho de 2012

CHUVA DE ARTE SOLIDÁRIA


O pessoense deu prova ontem (11) de que é realmente solidário. Isso ficou constatado no show “Chuva de Arte Solidária” promovido para arrecadar alimentos para as famílias vítimas da seca no Estado. A iniciativa do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e a Fundação Solidariedade  sensibilizou pessoas de todas as idades que foram a Fundação Espaço Cultural (Funesc) prestigiar os artistas e contribuir com quem passa por necessidade.

O gesto foi belo, louvável e os shows animados. Os artistas paraibanos, Chico César, Clã Brasil, Flávio José e Elba Ramalho agitaram a arena e destacaram a importância da água na vida do cidadão. Chico relembrou Marinês, Jackson do Pandeiro e tantos outros ícones da música paraibana que ganharam projeção nacional. Elba lembrou de Zé Ramalho e os demais tocaram canções autorais e de nomes importantes da cena musical regional como Luiz Gonzaga, Santana etc.

O sentimento de solidariedade motivou e mobilizou centena de pessoas neste ato de solidariedade e respeito ao próximo. Chico César acertou no alvo ao dizer que “é o esforço da sociedade que pode mobilizar a mudança” e é mesmo. Tava provado.  Que ações desse porte possam servir de exemplo para outras campanhas no Estado. Só a arte mobiliza, encanta, sensibiliza. A arte não tem legenda partidária.