quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ONZE PRAÇAS DE JP RECEBEM O CIRCUITO CULTURAL




Música, dança, teatro e atrações da cultura popular compõem a programação do Circuito Cultural das Praças neste sábado (1º), em 11 espaços públicos da Capital. O evento, que acontece de setembro a fevereiro e objetiva promover a diversidade cultural, além do fomento e descentralização das atividades culturais, é promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por intermédio da sua Fundação Cultural (Funjope).

Veja a programação deste sábado (1º de outubro)

- Praça da Mangueira no Alto do Mateus
 17h - Espetáculo Malaki, Companhia Paralelo de Dança (dança)
- Praça Alcides Carneiro em  Manaíra
17h - Cavalo Marinho Infantil (cultura popular)
- Estação Ciência (teatro de arena)
–17h - Allem Circo
- Praça da Cultura no Castelo Branco
 -19h - Baixinho do Pandeiro (cultura popular)
- Praça do Caju no Bessa
 19h - Êxodus Reggae Band (música)
- Praça da Conquista  no Padre Zé
19h - Trio Agudos do Forró (música)
- Praça Lauro Wanderley  no Funcionários I
19h - Despertando para a Eco Cidadania (teatro)
- Praça Bela) no Funcionários II
 19h - Mac Belo (teatro)
- Praça da Esperança no Conjunto Residencial Gervásio Maia
 19h  - Escola de Capoeira Afro Nagô (cultura popular)
- Praça Soares Madruga no Valentina
 19h - Banda Mega Show (música)
- Praça Aquiles Leal em Jaguaribe
 20h -  Flor de Macambira (teatro)
(Release)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CINEPORT MOVIMENTA JP


A 3º edição do Cineport (cinema de países de língua portuguesa), em João Pessoa, está sacudindo a cena cultural da cidade. A Cidade do Cabo (Africa do Sul) é a homenageada do evento. O intercâmbio entre sete países objetiva integrar e promover, segundo os organizadores, o mercado cinematográfico dos países de língua portuguesa.O evento, realizado na Usina Cultural da Energisa, segue até o dia 25 e tem apoio da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado. 

Além da exibição de curtas, mini curtas,longas, os participantes também participam de encontros, seminários, painéis, debates, conferências, mostras, lançamentos de publicações, DVDs, filmes e vídeos. O Cineport já faz parte dos roteiros turísticos culturais da Capital agregando novos valores que somam aos atrativos regionais existentes.Entre os países de língua portuguesa presentes ao Cineport estão Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste.

O Troféu Andorinha vai premiar os filmes concorrentes nos quesitos longa, curta, categoria animação, documentário e ficção. Foram selecionados previamente 33  filmes, que serão apreciados durante o Festival por um júri composto por Antônio Loja Neves, da África, Kátia Machado, do Brasil, e Kátia Salgueiros, de Portugal. Os filmes inscritos para o Prêmio Energisa Estímulo ao Audiovisual Paraibano serão exibidos e analisados também durante o Festival. 

Homenageada – A cantora Sara Tavares será uma das homenageadas no festival.Ela possui uma identidade musical capaz de integrar diversos elementos, sejam eles africanos, portugueses ou universais. Hoje é uma das maiores representantes de uma musicalidade que nasce em Lisboa mas que se inspira no passado africano. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A RESENHA DO FESTIVAL DE AREIA

Embalada pelo “cheiro” da cultura concentrada na cidade de Areia-PB resolvi subir a serra brejeira, último sábado, para prestigiar o 12º Festival de Artes.Tava tudo muito bom.Tava tudo muito bem não fosse a ausência de hospedagem na cidade.Todos os locais disponibilizados estavam lotados e a solução foi mesmo pernoitar dentro do carro, no pátio do Colégio das Freiras e agüentar um frio de 16 graus.

Envolta ao meu edredon, como quem previa algo dessa natureza, meu pensamento voltou-se para o famoso Festival de Música de Woodstock, realizado em agosto de 1969 numa fazenda na cidade rural de Bethel, no estado de Nova York-EUA, onde os hippies e as pessoas recorriam a carros, kombis, gramas, bancos e em qualquer lugar para descansar um pouco e seguir acompanhando a programação do festival. Não foi igual, é claro, mas a ausência de infraestrutura num evento que reúne muita gente é, no mínimo, desesperador nos dias de hoje onde o espírito de paz e amor já não existe mais nas ruas de qualquer cidade.

Deixando de lado as devidas proporções, ressalto aqui a iniciativa do Governo do Estado, que é homem sensível à cultura de um modo geral e apreciador da cultura paraibana, principalmente, da decisão de realizar o festival que desde a sua primeira edição, há 35 anos, elevou a terra natal do pintor Pedro Américo ao status de cidade da cultura, hoje patrimônio da humanidade. O regionalismo do Festival de Artes de Areia de 2011, portanto, não desmereceu e nem deixou a desejar.

A participação de tantos talentos conhecidos regional e nacionalmente possibilitou a expansão do que chamamos de “cultura local” com o mesmo brilho de nomes nacionais e que tocam nos circuitos comerciais. Revelações como Toninho Borbo, Junior Cordeiro, não deixaram a desejar. A população jovem de Areia esteve presente ao festival e tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura paraibana ainda não revelada.

O empenho do secretário de Cultura Chico César e do Governo do Estado em descentralizar a cultura por toda a Paraíba já trás a certeza de que a qualidade estética e sonora que buscamos está no caminho certo. A beleza e alegria do Mestre Abel, que conduziu o Reisado de Zabelê até os 81 anos e a presença do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, com sua aula-espetáculo, fecham o festival com a certeza de que no próximo ano tem mais. Oxalá mais estruturado.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

12º FESTIVAL DE ARTES DE AREIA


Um evento importante volta à tona na Paraíba. Depois de 35 anos de sua criação - em 1976 - a cidade de Areia, no brejo paraibano, volta a ser palco da cultura. Um grande fórum que agrega as artes musicais, circenses, dança, literatura, artes plásticas, cultura popular, teatro e audovisual abre espaço para a vez e voz  até o domingo,18.

Com o nome de Festival de Verão de Areia, o evento tinha a proposta de discutir os principais temas ligados à cultura brasileira do período. Participaram da primeira edição Ariano Suassuna, Dias Gomes, Ferreira Gullar, Paulo Pontes, João Ubaldo Ribeiro, dentre outros nomes consagrados. Esta edição reúne artistas regional.

História- Por sua importância como um espaço de reflexão e contestação da realidade, o Festival chamou a atenção das autoridades que proibiram sua realização depois de alguns anos. O festival voltou a ser realizado por produtores locais nos anos de 98, 99, 2005 e 2008, mas sem apoio do Governo do Estado. Agora volta à cena com novo formato, incorporando oficinas e cursos, mas mantendo o caráter contestador e reflexivo.



terça-feira, 6 de setembro de 2011

'INDEPENDÊNCIA OU MORTE' NO ESTACINE DESTA 4ª FEIRA

Para comemorar o Dia da Independência do Brasil, o projeto Estacine exibe em caráter especial, nesta quarta-feira (7), o filme "Independência ou Morte”, produção nacional lançada no Brasil em 1972, com direção e roteiro de Carlos Coimbra. A exibição será às 18h30, na sala de audiovisual, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A entrada é aberta ao público, mas é importante lembrar que a sala tem capacidade para 38 pessoas.

"Independência ou Morte” tem como ponto de partida o dia da abdicação de Dom Pedro I. No filme, o diretor traça um perfil do monarca desde quando era ainda menino e sua família veio da Europa fugindo das tropas napoleônicas até sua ascensão à Príncipe Regente, época em que seu pai, Dom João VI, retornou para Portugal.

O filme mostra que, em pouco tempo, a situação política torna-se insustentável e o regente proclama a independência, mas seu envolvimento extra conjugal com a futura Marquesa de Santos provoca oposição em diversos setores e José Bonifácio de Andrada e Silva pede demissão do Ministério. Mas este não seria o único caso em que ministros e nobres entrariam em choque com o imperador por causa da marquesa, que permanentemente influenciava as decisões do soberano, o que causava desgaste político.

No elenco estão os atores Tarcísio Meira (Dom Pedro I), Glória Menezes (Marquesa de Santos), Dionísio Azevedo (José Bonifácio), Kate Hansen (Dona Leopoldina), Emiliano Queiroz (Chalaça), Manoel da Nóbrega (Dom João VI), Heloísa Helena (Carlota Joaquina), Labanca (Frei Arrabida), Renato Restier (Barão de Mareschall), Anselmo Duarte (Gonçalves Ledo) e outros.

Estacine – O projeto, que foi criado no ano passado, consiste na exibição de filmes com abordagens temáticas educativas e culturais, com destaque para a produção brasileira. As exibições acontecem sempre nos finais de semana. No próximo sábado (10) e domingo (11) será exibido o filme "Caramuru – A invenção do Brasil”, do diretor Guel Arraes. A programação traz filmes que estão fora do circuito comercial. A ideia é estimular as pessoas para compreensão de aspectos da arte que nem sempre estão disponíveis ao grande público.(Release).