quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A BELEZA DOS IPÊS AMARELOS EM JP

Foto de Rafael Freire.



A Lagoa do Parque Solon de Lucena, em João Pessoa-PB, está amarelinha. É a beleza reluzente dos ipês amarelos espalhados por todo o entorno no anel interno do parque. Nessa época do ano, a floração embeleza toda a área.Enquanto a neve encanta quem vai aos EUA e deixa deslumbrado turistas de todo mundo, na Capital paraibana turistas e pessoenses estão fazendo do local ponto de encontros, contemplação e registro fotográfico. Com os ipês floridos a cidade, naturalmente, fica mais bela. De origem Tupi, que significa dizer casca grossa, os ipês existem nas cores roxa,branca,rosa e amarela, esta mais comum no centro da cidade.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

SIZÃO E ITAMAR NO FESTIVAL DE MÚSICA INSTRUMENTAL EM JP

           Mais uma noite do Festival Música do Mundo com público garantido nas areias da praia de Tambaú, na capital paraibana. Quem sobe ao palco nesta noite de 28 de dezembro é o reconhecido internacionalmente, Sizão Machado, que se destacou por suas atuações ao lado de artistas nacionais e internacionais do quilate de Chet Baker, Herbie Mann, Elis Regina, Jim Hall, Chico Buarque, Dori Caymmi, Djavan, Milton Nascimento, Dionne Warwick, Ivan Lins, Joyce, Flora Purim e Airto Moreira, Roberto Menescal, Noite Ilustrada, Jean & Paulo Garfunkel, Família Jobim, Paulo César Pinheiro, Paul Winter, Hendrick Merkins e outros.

          Sizão é também conhecido por suas harmonizações "violonísticas" transpostas para o contrabaixo. Em seu novo trabalho presta homenagem ao maestro pernambucano Moacir Santos (1926-2006) com o concerto "A bênção, Maestro". O repertório traz arranjos escritos pelo próprio contrabaixista cuja estréia aconteceu em Mendoza, na Argentina, durante o Festival de Jazz San Vicente.

         A outra atração desta terça-feira, no Busto de Tamandaré, é o instrumentista e compositor paulista Itamar Collaço. Ele já se apresentou ao lado de artistas de renome, como Tetê Espíndolla, Jane Duboc e Cauby Peixoto. Na orquestra Arte Viva, regida pelo maestro Amilson Godoy, o contrabaixista também acompanhou Gilberto Gil, Elba Ramalho, Alceu Valença, Dominguinhos, Maria Betânia e Maria João.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ÁRIAS E CHOROS NO "MÚSICA DO MUNDO"

Árias e Choros farão parte do repertório com o musico Valmir Vieira e a Banda 5 de Agosto no Festival Música do Mundo, que acontece em palco armado nas areias da praia de Tambaú, em João Pessoa. O paulista Valmir Vieira e Banda 5 de Agosto vão apresentar "Beelzebub" (ária e variações), de A. Catozzi, que é uma música original para tuba solo e banda, com cadências do maestro Roberto Farias e "Tubachôro", de José U. da Silva (Duda).


Paulista, bacharel em Música pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Valmir Vieira é bacharel em Musica pela UFPB e professor de tuba desta mesma instituição desde 1981. Também é integrante da Orquestra Sinfônica da Paraíba. Como músico do Sexteto Brassil, representou o país no Festival Internacional de Música de Dijon (França-1983) e fez turnês pela costa leste dos Estados Unidos. O artista tem vários CDs gravados com os dois grupos.(Release)

BAIXISTA DE HERMETO PASCOAL FAZ SHOW EM JP

            Itiberê Zwarg, baixista da banda de Hermeto Pascoal, que dirige no Rio de Janeiro uma orquestra formada por jovens seguidores do legado do mestre alagoano, será uma das atrações desta segunda-feira (27), no projeto 'Música do Mundo'. O artista se apresenta com o Quinteto da Paraíba. Na mesma noite, o professor paulista de tuba e integrante da Orquestra Sinfônica da Paraíba, Valmir Vieira, vai tocar com a Banda 5 de Agosto. Quem fecha a programação é a Jerimum Jazz Band, de Natal (RN). O evento gratuito começa às 20h, no Busto de Tamandaré. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

          O paulistano Itiberê Zwarg começou a carreira profissional com o grupo Ray Carelli, fazendo bailes em São Paulo e no interior. Em 1977, começou um novo ciclo na carreira, quando ingressou no grupo de Hermeto Pascoal, no qual se mantém até hoje. Além da oportunidade de desenvolver um estilo próprio no contrabaixo, aprendeu muito com o mestre alagoano, desde a harmonia, arranjo e composição. Chegou a participar com ele da gravação de nove discos e fez turnês anuais pela Europa, América e Japão. Fez ainda workshops e oficinas de Hermeto na França, Alemanha, Suíça e Estados Unidos.

          Na apresentação do 'Música do Mundo', Itiberê Zwarg vai apresentar composições próprias como "Três Notas", "Abóbora com Coco" e "Muriqui". Haverá espaço ainda para músicas bastante conhecidas do público nordestino, a exemplo de "O canto da Ema", de João do Valle, Aires Viana e Alventino Cavalcanti, conhecida na voz de Jackson do Pandeiro. O baixista vai ser acompanhado pelo Quinteto da Paraíba, formado pelos músicos Yerko Tablito (1º violino), André araújo (2º violino), Ronedilk Dantas (viola), Andrêyna Dinoá (violoncelo) e Xisto Medeiros (contrabaixo). (Release)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CHICO CÉSAR: DO MUSICLUBE A SECRETARIA DE CULTURA DA PB

Chico César (foto da internet)



O cantor e compositor Chico César, confirmado futuro Secretário de Cultura do Estado da Paraíba, fará parte da equipe do governador eleito,Ricardo Coutinho(PSB), a partir de 2011. Atual diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa(Funjope), César está  fazendo um excelente trabalho na gestão municipal com projetos como o Som das 6, Sabadinho Bom, Que tal, quinta?  entre outros que tem trazido grandes nomes à Paraíba e dado visibilidade aos artistas locais.

A sensibilidade de Chico César, que desde a época do Musiclube Paraíba, uma espécie de sociedade cultural dos amigos da música, com foco para a música paraibana,  e o seu bom trânsito na cena musical nacional tem aberto portas, quebrado entraves e conseguido projetar a capital paraibana, do ponto de vista da cultura. Quem vive na cidade de João Pessoa sabe disso.Esse olhar, agora, será ampliado por todo o Estado, descobrindo talentos e trazendo ao conhecimento de todos o que antes estava isolado.

É neste sentido, que há uma expectativa por parte de artistas paraibanos, anseio antigo já exposto nas falas de muitos, de que a cultura paraibana ganhe realmente a visibilidade merecida e que, assim, se crie um mercado interno, a exemplo de outros centros, onde os artistas sejam realmente divulgados e conhecidos com o desafio, principalmente, pelos paraibanos.

Pelos palcos montados nas areias da praia de Tambau, em praças, no centro histórico, o pessoense tem tido oportunidades de assistir a bons shows, e o que é melhor, de graça.César valoriza não só a cultura popular, grupos independentes, teatro, dança e tantas outras vertentes da arte como nos presenteia com nomes de projeção nacional e até internacional.

Pelos palcos paraibanos já passaram Gilberto Gil, Os Mutantes, Buena Vista Social Club, Pitty, Tom Zé, Luisa Possi, Rita Ribeiro, Silvério Pessoa, Beto Guedes, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Paralamas de Sucesso, Daniela Mercury, Dodô, Orquestra Sinfônica de São Paulo, Jorge Bem Jor, e tantos outros.

E você se prepare por que já estão prontos para subirem ao palco neste fim de ano e inicio do próximo, Margareth Menezes, Maria Bethânea, Mano Chao, Geraldo Azevedo e muitos outros. Com Chico César comandando a nave cultural, ganha a Paraíba, ganha o pessoense, ganha o turismo, ganha o Brasil. Salve Chico.Salve Ricardo.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

AI, QUEM ME DERA


Ai quem me dera, terminasse a espera


E retornasse o canto simples e sem fim...


E ouvindo o canto se chorasse tanto


Que do mundo o pranto se estancasse enfim




Ai quem me dera percorrer estrelas


Ter nascido anjo e ver brotar a flor


Ai quem me dera uma manhã feliz


Ai quem me dera uma estação de amor




Ah! Se as pessoas se tornassem boas


E cantassem loas e tivessem paz


E pelas ruas se abraçassem nuas


E duas a duas fossem ser casais




Ai quem me dera ao som de madrigais


Ver todo mundo para sempre afins


E a liberdade nunca ser demais


E não haver mais solidão ruim




Ai quem me dera ouvir o nunca mais


Dizer que a vida vai ser sempre assim


E finda a espera ouvir na primavera


Alguem chamar por mim...

(Por Vinicius de Morais)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

THE PENDERECKI STRING QUARTET

Quarteto de Cordas Canadense
A cidade de João Pessoa,onde habito, respira música. E nessa época do ano, especialmente, a música ocupa todos os cantos. Os sons veem de todas as tribos e o que me permiti ouvir na noite desta quarta-feira,15, na Igreja da Misericórdia, centro da capital paraibana, afagou literalmente os meus ouvidos. A apresentação do quarteto de cordas do Canadá - The  Penderecki String Quartet - foi fenomenal. Nunca havia escutado, ao vivo, algo assim.

O quarteto tornou-se um dos mais famosos conjuntos de câmara de sua geração. Realiza anualmente tournées nos Estados Unidos, América do Sul, Europa e Extremo Oriente. Fundado na Polônia, é um defensor da música do nosso tempo. Descrito por Fanfare Magazine como “um conjunto de poder e sensibilidade musical”, o quarteto já tem mais de 25 gravações e colabora regularmente com diversos artistas tais como Martin Beaver, Antonio Lysy, Luba Dubinsky, Jeremy Menuhin, James Campbell, saxofonista de jazz Jane  Bunnett, outros.

Quando Jeremy Bell (violino), Jerzy Kaplanek (violin), Christine Vlajk (viola) e Jacob Braum(cello) exercitaram a maestria ao executarem peças de Maurice Ravel, Marjan Mozetich, Bela Bartok e Krsysztof Penderecki (essa autoral), a resposta da seleta platéia, claro, foi de aplausos de pé. O diálogo com o público foi mediado pela tradução simultânea do compositor e professor do Departamennto de Música da Universidade Federal da Paraíba, Didier Guigue.

A apresentação do The  Penderecki String Quartet foi parte do XIII Virtuosi-Festival Internacional de Música, num intercâmbio cujo trajeto –Recife-Olinda-João Pessoa- possibilitou, através da Funjope/Prefeitura de João Pessoa, presentear o pessoense com a boa música.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SEBO CULTURAL E PRÓ-VIDA PREMIAM VENCEDORES DE CONCURSO DE POESIA

O Sebo Cultural e a Pró-Vida, organização não-governamental, entregam hoje (14), prêmio aos vencedores do 1o concurso Concurso Pró-Vida de Jovens Poetas. A solenidade será às 17 horas na sede do Sebo. O concurso foi realizado entre os meses de outubro e novembro  último com  alunos do 6º ao 9º ano das mais de 90 escolas da rede pública municipal de João Pessoa.

Os vencedores foram Rayrke Vinicius Oliveira de Andrade, (1o lugar) aluno do 7º ano da Escola Municipal Apolônio Sales de Miranda, em Cruz das Armas; Bruna Milena Gomes Felipe, (2o lugar),estudante do 8º ano da Escola Municipal Cícero Leite, localizada no Valentina de Figuerêdo; Raylza Oliveira de Lucena, (3o lugar)aluna do 7º ano da Escola Municipal Luiz Mendes Pontes, no Cristo Redentor.

A comissão julgadora que analisou os poemas foi composta por integrantes com conhecimento e experiência em Literatura, como o diretor do Sebo Cultural, Heriberto Coelho e representantes do Zarinha Centro de Cultura, uma professora universitária e um membro da Academia Paraibana de Letras.

O objetivo  do concurso foi descobrir novos talentos, promover a literatura e incentivar a produção de poesias entre crianças e adolescentes das escolas públicas locais,. A realização foi da Pró-Vida, que atua nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte através de diversos projetos e ações socioculturais, com parceria do Sebo Cultural, da gráfica Imprell, da V. T. Albuquerque Consultoria e do Zarinha Centro de Cultura.

Os três vencedores vão receber  prêmios de incentivo como notebook, máquina fotográfica digital e R$600 reais em livros. Na ocasião , todos os premiados seão convidados a declamar seus poemas.O Sebo Cultural da Paraíba está situado na Av. Tabajaras, 848, centro. João Pessoa 58.013-270. Paraíba.

GLAUCIA LIMA:UMA LEVEZA NA LMA

Foto de Gustavo Moura


Pre-lançamento do DVD
"Zanzar"
de Gláucia Lima

Nesta terça-feir, 14 de dezembro
Às 19:00 horas
Na Praça de Alimentação
do Shopping Sul

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

NOEL ROSA:O POETA DA VILA FARIA HOJE 100 ANOS

Noel Rosa, o cronista do cotidiano
Um dos gênios da música popular brasileira se vivo estivesse faria hoje, 11 de dezembro, 100 anos. Noel de Medeiros Rosa nosso NOEL ROSA, foi sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista e autor de mais de 300 composições.Considerado um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil, Noel Rosa deixou sambas de morro e no “asfalto”que são sucessos até hoje.

A obra de Noel foi infinitamente grande.Ele deixou fãs órfãos com apenas 26 anos, vitima da tuberculose.Criado no bairro carioca de Vila Isabel, primeiro filho do comerciante Manuel Garcia de Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio São Bento. Ainda adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música — e pela atenção que ela lhe proporcionava logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca.

Em 1929,  arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola e Toada do Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de Com que roupa?, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Essa música ele se inspirou quando ia sair com os amigos, a mãe não deixou e escondeu suas roupas, ele, com pressa perguntou: "Com que roupa eu vou?" Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma sequência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica

Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como Feitiço da Vila e Palpite Infeliz. Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.

Entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.

Noel Rosa foi um artista de sucesso e de muitas parcerias. Em 1928 ele fez “Ingênua”, com Glauco Viana, sua primeira composição, porém, seu primeiro sucesso veio em 1929 com “Com que roupa?”. Depois seguiu compondo quase que freneticamente e os sucessos foram surgindo ano após ano e muitos deles num mesmo ano.

Entre os parceiros de Noel estavam  Lamartine Babo, Quidinho, Euclides Silveira, Gilberto Martins,João de Barro, Almirante, Henrique Brito, Ismael Silva, Francisco Alves, Nono, Alfredo Lopes, Walfrido Silva, Francisco Mattoso, Canuto, Ary Barroso,João Nogueira, Vadico,Silvio Caldas e tantos outros.Entre os muitos os sucessos de Noel Rosa citamos Gago apaixonado, Palpite, Três apitos, Você só...Mente, Dama do Cabaré, Feitiço da Vila, Com que roupa? etc.

                                           UM HOMEM APAIXONADO

Noel Rosa teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com Lindaura Medeiros Rosa, mas era apaixonado mesmo por Ceci (Juraci Correia de Araújo), a prostituta do cabaré, sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza.

Doente, mudou-se com a esposa para Belo Horizonte, lá, Lindaura engravidou, mas sofreu um aborto, e não pôde mais ter filhos, por isso Noel não foi pai. A vida boêmia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do clima mais puro, sempre voltava para o samba, à bebida e o cigarro, nas noites cariocas, cercado de muitas mulheres, a maioria, suas amantes.

Trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contato com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais, recaindo sempre na boêmia. De volta ao Rio, jurou estar curado, mas faleceu em sua casa no bairro de Vila Isabel no ano de 1937, aos 26 anos, em consequência da doença que o perseguia desde sempre. Deixou Lindaura viúva e não foi pai de nenhum filho. Lindaura e dona Martha cuidaram dele até o fim. (Fonte: wikipédia).

LUIZA POSSI, NO "SOM DAS 6´", PONTO DE CEM RÉIS, EM JP


         Romântica, pop, moderna.Assim é Luiza Possi, a atração desta sexta-feira,10,no projeto Som das 6, no Ponto de Cem Réis. Na ocasião, ela lança em João Pessoa, seu novo trabalho intitulado “Bons Ventos Sempre Chegam”.O CD conta com composições autoral e outras parcerias.
        Do casamento sonoro com Dudu Falcão resultou em 15 canções deste novo trabalho. Ela  tem também parceria com Godofredo Guedes (Cantar e Minha Mãe) e Queixo Caído que é a primeira de sua autoria. Quem assina a produção do novo trabalho é o guitarrista Max Viana, filho de Djavan e que também fica à frente das guitarras.
        Sacha Amback contribuiu com os arranjos, teclados e escolha do repertório, trazendo uma composição inédita de Moska (“Agora Já é Tarde”). Samuel Rosa e Chico Amaral mandaram de presente “Ao Meu Redor”. O pernambucano Lula Queiroga emprestou “Pode me Dar”. Há ainda a versão de Chico César para “Vou Adiante”, de Lokua Kanza. Essa faixa conta com Marcos Suzano na percussão e o violão e voz do próprio Lokua.
        Antes de Luiza Possi subir ao palco, a violinista Belle Soares fará show unindo o canto e a dança. Ela vem se destacando no cenário artístico nacional pela performance inovadora, agregando o canto e a dança ao seu talento instrumental. Nesta sexta-feira, a musicista apresenta um repertório bem variado que  inclui pot-pourri de músicas nordestinas, como “Asa Branca”, “Xodó”, “Paraíba Masculina” e “Feira de Mangaio” e também executa o estilo pop rock.
         O Som das 6´ é uma realização gratuita da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e é executado toda sexta-feira, às 18 horas, no Ponto de Cem Réis, centro da capital paraibana.



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Exposição "Espelho Fotográfico"mexe com a poética de estudantes de Serra Branca

Pôr-do-sol de Serra Branca-Pb
O olhar de oito moradores e 24 alunos sobre o cotidiano, as adversidades e as variações climáticas registrados durante 10 meses resultaram numa exposição fotográfica aberta ao público nesta sexta-feira 11, às 16 horas, na Escola Estadual Maria Balbina Pereira, no Distrito de Santa Luzia do Cariri, município de Serra Branca (PB).
O Projeto Espelho Fotográfico selecionou os participantes através de um concurso de redação.Os selecionados participarem de uma oficina e as imagens captadas foram registradas nos sítios de Sucuru, Quixaba, Marias Pretas, Boa Vista, Suçuarana, Riacho do Buraco, Poço das Marrecas, Cacimba Nova, Angico, Ingá, Pé-de-Serra, Várzea do Estevam, Barriguda II, Engenho Velho, Salão e Jureminha, que compreendem o distrito de Santa Luzia do Cariri, pertencente ao município de Serra Branca.
A poesia nas imagens pode ser verificada, por exemplo, num arco-íris em meio a nuvens de chuva; num lajedo e flores que surgem com as primeiras chuvas do Cariri. O resultado desta atividade pedagógica e social revelou a sensibilidade dos alunos e surpreendeu os organizadores do projeto.
Desta sexta-feira,11 até o próximo dia 19, os trabalhos ficarão expostos na Casa Gayão, antiga loja de tecidos fundada em 1931, hoje desativada e localizada na Praça Joaquim Gaudêncio, Centro de Serra Branca. Depois a exposição percorrerá todas as comunidades e escolas do município. Serra Branca foi escolhida para a estréia do projeto por ser a região com menor precipitação pluviométrica do Brasil e em acelerado processo de desertificação.
“O Espelho Fotográfico é uma experiência em arte-educação que pode ser aplicada em escolas públicas e em projetos que visem promover a inclusão social, através do uso de novas tecnologias como ferramenta vital para a transformação da realidade regional”, observou Dudé Rodrigues, coordenador geral do projeto.
Segundo ele, a idéia é trazer um novo olhar para os bens naturais da região, provocando nos jovens uma reflexão sobre as duas estações vivenciadas, verão e inverno, ou seja, seca e chuva, além de despertar a auto-estima sobre os valores existentes e as riquezas naturais de sua região, bem como as variações de paisagem.
Dudé Rodrigues disse que o projeto tem sido uma experiência bastante enriquecedora. “Estamos descobrindo novos talentos, conseguindo despertar novos valores através da arte fotográfica e mostrando a importância da preservação do lugar”, explicou.
A conscientização dos alunos em relação ao meio ambiente da região pode ser comprovada em cada trabalho. “Se não quisesse que acontecesse a destruição da nossa região, o homem deixaria de fazer tanto desmatamento e poluição”, disse Regiane Farias Batista, 15 anos, do Sítio Riacho do Buraco. Opinião compartilhada também por Agamenon Felício de Sousa Júnior, 16 anos, do Sítio Pereiras. “Que a população se conscientize que é necessário a sua ajuda para salvar a fauna e a flora”. 
O projeto é patrocinado pelo Programa BNB de Cultura (Edição 2010), com parceria do BNDES, consultoria UFPB/PRAC/COEX e apoio cultural da FIEP-SENAI e Prefeitura Municipal de Serra Branca, através da Secretária Municipal de Educação, Dalvanira Barros Leão, e de Rosália Veríssimo Campos, Diretora da Escola E. E. F. Maria Balbina Pereira. A equipe de realização é formada também pela Coordenadora Municipal Angélica Travassos de Almeida, e pelo Monitor da UFPB, Marcelo Quixaba Gonçalves.


domingo, 5 de dezembro de 2010

MÚSICO JURANDY DA FEIRA PARTICIPA DO TRIBUTO A GONZAGUINHA EM JOÃO PESSOA

Maestro Luiz Carlos Otávio e Jurandy da Feira (blusa clara)
O Tributo a Gonzaguinha, realizado neste sábado,4,pela jornalista Fátima,mana Sousa, bombou. Este ano contou até com a presença luxuosa do compositor baiano, radicado no Rio de Janero, Jurandy da Feira. Ele é autor da bela canção Frutos da Terra, que ganhou força na Paraíba na voz da cantora campinense Flávia Wenceslau e da cantora Rosa Duarte, solando para o Coral Voz Ativa, com arranjo para canto coral do maestro Luiz Carlos Otávio.

O compositor Jurandy da Feira ficou encantado com a resposta do público a sua música. Emocionado, acompanhou atento a apresentação do Grupo Voz Ativa ao interpretar sua canção Frutos da Terra que teve solo da sua conterrânea baiana, Rosa Duarte, integrante do grupo vocal paraibano.
Outras presenças da cena artística paraibana também estiveram no tributo a exemplo de Pepicho Neto, de Campina Gande, das cantoras Gláucia Lima, Meire Lima, o compositor Adeildo Vieira, do Grupo Voz Ativa, dos músicos Pimenta, Zé Guilherme, dos maestros Roberto Araújo e Luiz Carlos Oávio e tantos outros nomes importantes na cidade.


Na noite do tributo, o diversificado repertório de Gonzaguinha ecoou pela madrugada envolvendo todas as pessoas presentes ao evento que já está na sua décima quinta edição. A cada ano, o projeto acontece em um espaço diferente, seja em casas de amigos e bares.A jornalista Fátima Sousa garante que o número de amantes da obra de Gonzaguinha tem aumentado muito.”Isso revela que ele continua vivo”.