quinta-feira, 8 de novembro de 2012

CINEMA NA ESTAÇÃO CIÊNCIA,CULTURA E ARTE


O Projeto Estacine Múndi, da Estação Cabo Branco, dedica-se neste mês de novembro a homenagear os filmes que elegeram a música como enredo central. A sessão deste sábado (10) traz o italiano “A Lenda do Pianista do Mar”, do diretor Giuseppe Tornatore. Já aos domingos, com o Estacine Cult, é tempo de reviver os sucessos nacionais das telonas. No próximo (11), tem “Bye, bye Brasil”, de 1979. As exibições são gratuitas e começam às 16h na Estação das Artes, prédio que compõe o complexo arquitetônico da Estação Cabo Branco.
Os filmes exibidos no projeto Estacine são resultado de uma parceria entre a Estação Cabo Branco, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e a vídeo locadora Kawai, com a proposta de promover a cultura e o entretenimento através da Sétima Arte.
“A Lenda do Pianista do Mar” de Giuseppe Tornatore  (La leggenda del pianista sull'oceano, Itália, 1998, 1h56), conta a história de “1900” (Tim Roth), um menino órfão abandonado em um navio. Depois de ter sido resgatado por um marinheiro, ganha o nome por ter nascido naquele ano. Dono de uma sensibilidade acústica extraordinária, 1900 começa a compor ao piano inspirado pelos sons do oceano, ventos e tempestades ao redor, a única matéria-prima que conhece do mundo.
Já crescido, seu talento natural chama a atenção da lenda do jazz Jelly Roll Morton, que sobe a bordo para desafiá-lo para um duelo. “A Lenda...” venceu o Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora. Destaque também para a bela fotografia.
“Bye bye Brasil” – Dirigida por Cacá Diegues e com Betty Faria, José Wilker e Marieta Severo no elenco, a comédia nacional “Bye Bye Brasil” conta a história da travessia de um trio de artistas circenses pelo Brasil que se apresenta para o setor mais humilde da população brasileira, ainda sem acesso à televisão.
         Formada por um mágico, um fortão e uma dançarina exótica, à Caravana Rolidei se juntam o sanfoneiro Ciço (Fábio Jr.) e sua esposa, Dasdô (Zaira Zambelli). Juntos, eles cruzam a Amazônia até chegar a Brasília. O percurso é regado a muitas aventuras.

Serviço:
Estacine Múndi exibe “A Lenda do Pianista do Mar”Quando: sábado (10), às 16h

Estacine Cult exibe “Bye, Bye Brasil”Quando: domingo (11), às 16h

Onde: miniauditório 1 da Estação das Artes

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FRAGMENTOS DE UM SOL QUENTE


O espetáculo “Fragmentos de um Sol Quente”, baseado no painel “No Reinado do Sol” (2008), do artista plástico Flávio Tavares, estreia nesta terça-feira (16), às 20h, no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A apresentação se repete na quarta-feira (17), no mesmo horário. A entrada é um quilo de alimento não-perecível.
A montagem é fruto do curso de formação em Artes Cênicas, ministrado pelo diretor e ator Flávio Melo, que teve a participação dos 22 atores que formam o elenco. O espetáculo conta com o apoio da Secretaria de Educação do Município (Sedec), Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e Secretária de Desenvolvimento Social (Sedes).
“Fragmentos de um sol Quente” foi inspirado no texto “Manaíra e Tambaú”, de autoria de Antônio dos Santos (Chuá). Conta à história da fundação da cidade de João Pessoa, partindo do romance proibido entre dois jovens indígenas de tribos inimigas, a potiguara Manaíra e o tabajara Tambaú. Daí em diante, uma sequência dos principais episódios da história paraibana é encenada, como o “Massacre de Tracunhaém”, a independência da colônia, a expulsão dos holandeses e todo o itinerário que nos leva do passado (a esquerda do quadro) para os tempos mais atuais (à direita, onde se situa a cidade crescida arquitetonicamente, dos casarões às festas de rua).
“A minha ideia não era fazer uma adaptação fiel da narrativa do painel, e sim ter uma liberdade poética em cima dessas duas referências, a pictórica e a literária”, disse Flávio, que também é professor de teatro. Por isso ele justifica haver quebras cronológicas no recorte histórico, bem como na dramatização de apenas algumas personagens presentes na pintura, como Augusto dos Anjos, José Lins do Rêgo, Manuel Caixa D’Água e da famosa Vassoura. “Os atores entram e saem de cena como uma tela em branco que de repente vai ganhando vida”, explicou.
O próprio Flávio Tavares está representado de duas formas: na de pintor, preocupado porque esvaziado de ideias (Fagner Ribeiro), e na de inconsciente materializado de menino (Rodrigo Batista), cheio de inspiração e criatividade. Os dois, em sua completude, formam a genialidade que culmina na criação de “No Reinado do Sol”. “Tem sido uma experiência enriquecedora e, ao mesmo tempo, um desafio participar deste espetáculo por se tratar de uma obra tão complexa que, além de fazer um relato histórico e geográfico atemporal, apresentam personagens que marcaram a mente de muitos pessoenses”, acrescentou Fagner Ribeiro, o protagonista.
Sobre o diretor – Flávio Melo é graduado em Educação Artística pela Faculdade Marcelo Tupynambá (SP), dirigiu os espetáculos “Valsa n° 6” (1991), “Ratos de Esgotos” (1992), “Prêt-à-Porter” (1998), “No Amanhecer da Noite” (2003), e em “As Meninas” (2009). Atuou em “Cinco Bulas sem Contraindicação” (1993), “Pequenos Burgueses” (1996), “Gol Anulado” (1997), “Prêt-à-Porter” (1998), “Fragmentos Troianos” (1999), “Achados e Perdidos” (2000), “No Amanhecer da Noite” (2003), “A Fantástica Peregrinação do Coronel atrás de um Rabo de Saia” (2008), “Paixão do Menino Deus” (2009), “Os Sete Mares de Antônio” (2010) e “Divino Calvário” (2011).(Release).
SERVIÇO
Espetáculo “Fragmentos de um Sol Quente”
Diretor: Flávio Melo
Data: terça-feira (16) e quarta-feira (17)
Hora: 20h
Local: Auditório da Estação Cabo Branco
Fones: 3214.8270 – 3214.8303
Entrada: 1 kg de alimento não-perecível
Informações: 3214-8270 / 3214-8303
Twitter: @estacaocb
 Contato para a imprensa
Flávio Melo – Diretor
Fone: 8795-0931
Rivaldo Dias – chefe do Setor de Eventos
Fone: 8812-3999

CINEMA NA ESTAÇÃO CABO BRANCO



O projeto Estacine Mundi deste final de semana apresenta na ‘Mostra Best Sellers’, neste sábado (13), o filme francês “A Dama das Camélias”, baseado no romance do escritor Alexandre Dumas Filho. Já no domingo (14), o Estacine Cult começa a ‘Mostra Woody Allen’ com o longa “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, de 1977.
As exibições acontecem sempre às 16h, no miniauditório I da Estação das Artes, no complexo da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, localizada no bairro do Altiplano, com capacidade para 115 pessoas e tem entrada gratuita.
Os filmes exibidos no projeto Estacine são resultado de uma parceria entre a Estação Cabo Branco, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e a vídeo locadora Kawai com a proposta de promover a cultura e o entretenimento através da Sétima Arte.
Mostra Best Sellers – “A Dama das Camélias” conta a história da cortesã Alphonsine Plessis, uma jovem pobre que foge do interior da França e acaba tornando-se uma das cortesãs mais disputadas pelos nobres de Paris. O filme, dirigido por Mauro Bolognini, mostra toda a desigualdade presente na sociedade francesa do século XIX, onde as mulheres que não faziam parte da corte só tinham um meio de conseguir ascensão social e algum benefício e poder: a prostituição. Porém, este caminho as levava também para um fim trágico.
O longa-metragem de 1981 foi inspirado no livro de mesmo nome do autor Alexandre Dumas Filho. De cunho biográfico, o livro nasceu das memórias de Alexandre e sua relação com a cortesã Alphonsine Plessis e acabou entrando para a história da literatura mundial.

“A Dama das Camélias” já foi adaptado para o teatro inúmeras vezes, sendo 16 delas apenas na Broadway. Deu origem, também, a ópera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi. A obra de Alexandre Dumas Filho foi levada para o cinema mais de 12 vezes somente entre os anos de 1906 a 1980.
Mostra Woody Allen – Uma das obras-primas do diretor norte-americano Woody Allen, “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” é uma bemhumorada história sobre relacionamentos vivida em uma das maiores metrópoles do mundo. Alvy Singer (Woody Allen) é um humorista judeu neurótico, que faz terapia há mais de 15 anos. Ele se apaixona por Annie Hall (Diane Keaton), uma iniciante cantora de bar. Logo os dois vão morar juntos e as crises de relacionamento e as discussões sobre o amor dão o tom da comédia. O longa ganhou o Oscar de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original, Melhor Diretor e Melhor Atriz (Keaton).
 O Estacine Cult deste mês exibirá apenas dois filmes de Woody Allen, já que, devido às eleições municipais, a Estação das Artes ficará fechada nos dias de votação. No próximo domingo (21), o filme exibido será “A Era do Rádio”, de 1987.(Release).

terça-feira, 28 de agosto de 2012

FILMES E RECITAIS PARA AUGUSTO

O quarto dia do “Augusto das Letras”, nessa segunda-feira (27), contou com a exibição de filmes sobre a trajetória de Augusto dos Anjos, um recital poético com o núcleo literário Caixa Baixa, palestra e debates com Antônio Carlos Sechin. O evento, promovido anualmente pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), segue com apresentações artísticas, shows musicais, recitais e exposições de esculturas, palestras e debates até sexta-feira (31).

Nessa segunda, a mostra contou com a exibição do filme-documentário “Eu, um estranho personagem”, que ilustra expressões do “eu” poético e literário de Augusto dos Anjos, com as impressões e análises de estudiosos e admiradores do poeta, a exemplo de Fábio Lucas (crítico literário), Raphael Rosa (artista plástico) e Ferreira Goulart (poeta e crítico de arte).

O documentário foi criado pela TV Senado, na série Tela Brasil, e, além de registrar fatos da vida do poeta, que morreu de pneumonia aos 30 anos, também analisa a única obra que ele deixou, o livro “Eu”.  O vídeo foi produzido na passagem dos 95 anos de morte do poeta, com cenas gravadas na Paraíba e em Minas Gerais.

O estudante de engenharia Bruno Henrique Felix de Sousa, que participou da exibição do documentário, falou sobre a importância e impressões da obra. “Estou acompanhando toda a programação do ‘Augusto das Letras’ pela admiração e respeito que tenho ela obra do poeta e pelo que ele significa para a história literária paraibana. O filme trouxe mais informações sobre a personalidade, as características e outras perspectivas sobre a poética dele. Parabenizo a iniciativa da PMJP em reconhecer e valorizar as obras do autores conterrâneos”, disse.

Literatura – O amor e a morbidez nos versos de Augusto dos Anjos foram os pontos centrais na palestra-debate do poeta Antônio Carlos Secchin, que ocorreu na tarde dessa segunda, na Academia Paraibana de Letras.

Durante o debate, que teve como mediadores os jornalistas Carlos Aranha e Bruno Gaudêncio, o poeta destacou o fascínio que Augusto tinha pela morte, por meio de versos que continham métricas rígidas, cadência musical e rimas preciosas.  “O ‘eu’ presente no livro é um porta-voz da humanidade. Ele representa a desgraça e a decadência a que todos estão sujeitos, por intermédio de uma história que está narrada na sua experiência pessoal”, disse Secchin.

Evento – O projeto é realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) que dará continuidade as apresentações na Academia Paraibana de Letras, na Casa de Musicultura (Varadouro), no Térreo do Shopping Tambiá e com encerramento na Usina Cultural Energisa. (Release)

Programação

Terça-feira (28)
17h: Palestra-Debate “A árvore da serra” com Chico Viana/ Mediadores: Leo Barbosa e Thiago Lia Fook
Local: Academia Paraibana de Letras

20h: Apresentação do filme “Transubstancial” de Torquato Joel
21h: Astier Basílio declama “Peleja de Augusto com Zé Limeira”
22h: Dança – “Eu, Augusto dos Anjos” de Marcos Brandão
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Quarta-feira (29)
17h: Palestra-Debate “Versos Íntimos” com Clotilde Tavares/ Mediadores: Antônio Mariano e Walter Galvão
Local: Academia Paraibana de Letras

20h: Chico Viola faz releitura musical de Augusto dos Anjos
21h: Show de Gustavo Magno e sua banda – “Eu e outras músicas”
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Quinta-feira (30)
17h: Palestra-Debate “O último credo” com Eucanaã Ferraz/ Mediadores: Amilton Pinheiro e Hildeberto Barbosa
Local: Academia Paraibana de Letras

17h: Tribo Ethnos improvisa Augusto dos Anjos com street dance, hip hop e multimídia
Local: Térreo do Shopping Tambiá

21h: Performance Poético-Musical - Susy Lopes “Café em verso e prosa”
Local: Casa de Musicultura (Varadouro)

Sexta-feira (31)
17h: Lançamento do Livro “Augusto dos Anjos: origem e modernidade” de Hildeberto Barbosa e Abraão Andrade
Local: Academia Paraibana de Letras

17h: Tribo Ethnos improvisa Augusto dos Anjos com street dance, hip hop e multimídia
Local: Térreo do Shopping Tambiá

21h: Diálogo Augustiano com Carlos Heitor Cony/ Mediadores: Gonzaga Rodrigues e Fernando Melo

22h30: Coquetel com apresentação “Música para os anjos”, com a Banda Municipal 5 de Agosto, regida por Rogério Borges
Local: Usina Cultural Energisa

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

‘O Nome Científico da Formiga’ no Theatro Santa Roza

Neste sábado, dia 25, no Theatro Santa Rosa, em João Pessoa

O espetáculo de dança “O Nome Científico da Formiga” é a atração deste sábado (25) do Projeto Vértice, que reúne mostras de teatro, circo e dança e é realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O espetáculo será apresentado ao público no Theatro Santa Roza, a partir das 20h, pela Companhia de Ângelo Madureira e Ana Catarina (São Paulo – SP).


Esta é a quinta obra criada pela dupla, que iniciou a sua parceria em 2000, no universo das danças populares. A pesquisa de linguagem para a criação coreográfica desta obra foi feita através de 1.800 fotos dos processos de pesquisa da dupla que resultaram nas obras do seu repertório. São imagens de Somtir (2003), Outras Formas (2004), Como? (2005) e Clandestino (2006), que foram tratadas em um processo de colagem que reciclou os materiais originais destas coreografias.

“O Nome Cientifico da Formiga” se propõe a ser uma obra de metalinguagem, que expõe a sua pesquisa de movimentos e fala dela mesma e dos processos de pesquisa que adota. A obra discute e questiona o fazer artístico, fala de liberdade e brinca com a percepção do público. O objetivo é criar uma atmosfera misteriosa que, ao longo da obra, vai sendo revelada. Fazendo uso da colagem como método de criação, a encenação propõe uma verdadeira brincadeira de esconde-e-aparece.

O publico poderá até mesmo encontrar ícones do mundo da arte contracenando com o elenco. A utilização de recursos cênicos como a vídeo projeção está presente na obra. Ângelo e Ana Catarina apresentam experimentações com modos de combinar os movimentos de diversas danças brasileiras, a técnica do balé clássico e a dança contemporânea.

Fernando Faro, pela primeira vez, dirige um espetáculo de dança. Criador e diretor dos programas “MPB Especial” e “Ensaio” da TV Cultura, já trabalhou com artistas como Paulinho da Viola, Jorge Ben, Vinicius, Toquinho, Chico Buarque, Milton Nascimento, Clara Nunes, Elis Regina, entre outros.

Bailarinos – Ana Catarina Vieira é bailarina clássica de formação e já fez parte da Cisne Negro Cia. de Dança. Desde 2002, ela e seu parceiro, Ângelo Madureira, seguem com suas carreiras de coreógrafos e pesquisadores em dança contemporânea. Os figurinos são criações de Gustavo Silvestre inspirados nas roupas da década de 20 e 30, desenvolvidos a partir de colagem dos conceitos clássico, moderno e popular.  (Release)

Ficha Técnica

Criação, pesquisa de linguagem, coreografia:
Ângelo Madureira e Ana Catarina
Direção:
Fernando Faro
Metteur en scène:
Ana Lívia Cordeiro
Iluminação Cenográfica:
Juliana Augusta Vieira
Figurino:
Gustavo Silvestre
Assistente de Figurino:
Isack Ludovick
Elenco:
Ana Catarina Vieira e Ângelo Madureira
Pesquisa dos vídeos, projeções, edição e roteiro:
Ângelo Madureira
Produção e comunicação: 
Iara Maria Vieira
Comunicação:
Acácio Morais
Fotos:
Heudes Regis e Gil Grossi
Direção Geral e produção executiva:
Ana Catarina Vieira

‘Baseado em fatos reais’ neste domingo


Como é constituída nossa memória? Como retratar um fato anteriormente ocorrido quando não é possível voltar no tempo? Para levantar essas questões com arte, a Companhia de Ângelo Madureira e Ana Catarina, de São Paulo, apresenta neste domingo (26) o espetáculo de dança “Baseado em Fatos Reais”. O evento faz parte do Projeto Vértice, que reúne mostras de teatro, circo e dança e é realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O espetáculo será apresentado no Theatro Santa Roza, a partir das 20h, com entrada gratuita.


Para a criação do espetáculo, a Companhia realizou processos de pesquisa iniciados com Somtir (2003), Outras Formas (2004), Como? (2005) e Clandestino (2006), abrindo-se em uma nova etapa, formada por uma trilogia.  A primeira obra dessa trilogia foi “O Nome Científico da Formiga” (2007) e a segunda “O Animal Mais Forte do Mundo” (2009). Ela agora se completa com a mais recente criação de Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, “Baseado em Fatos Reais” (2010).

Pesquisa – O método de pesquisa empregado na trilogia foi o da montagem. A partir de 1.800 fotos da dupla, os materiais originais das suas quatro primeiras obras foram recortados e rearranjados, resultando em uma ampliação do vocabulário que vinha sendo desenvolvido.

A maior parte do que se vê em “Baseado em Fatos Reais” acontece no momento em que se apresenta. Seu material coreográfico vai se construindo e se reconstruindo ao longo do trabalho, o que permite que se percebam as diferentes histórias de cada um dos corpos na sua relação com a linguagem dos coreógrafos. A obra deseja levar o público a repensar o que significa viver em um mundo cada vez mais apoiado em imagens, que modelam os nossos desejos e condicionam os nossos comportamentos.

Companhia – A Companhia de Ângelo Madureira e Ana Catarina foi agraciada com o Prêmio Klauss Vianna em 2008. Foram contemplados com os IV e VII editais de Fomento à Dança do Município de São Paulo e realizaram, através do projeto Palco Giratório, uma circulação nacional passando por 11 Estados e mais de 40 cidades.

Como convidados, passaram por importantes festivais internacionais de dança profissional, entre eles: Festival Move Berlim, Bienal Internacional de Dança de Fortaleza, Panorama Rio Dança, Queer Zagreb, Plataforma Brasil Holanda, De Par em Par e Paralelo 16.

No repertório dos pesquisadores e coreógrafos destacam-se ainda Delírio (1999), Brasilibaque (2002) e Agô Dança Contemporânea (2008). Todas as obras artísticas são resultados de um amplo processo de pesquisa, onde o balé clássico, a dança contemporânea e a cultura popular se reconfiguram em uma nova linguagem.(Release)

Ficha Técnica:
Criação, pesquisa de linguagem, direção e aulas preparatórias: 
Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira.
Iluminação, direção técnica e administrativa: 
Juliana Augusta Vieira.
Figurinos: 
Ana Catarina Vieira.
Elenco colaborador: 
Patricia Aockio, Luiz Anastácio, Ana Catarina Vieira, Beto Madureira, Marcela Sena, Ângelo Madureira e Carolina Coelho.
Produção: 
Iara Maria Vieira.
Técnico de luz e som: 
Marcos Santos.
Direção Geral: 
Ana Catarina Vieira