quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

"MÚSICA DO MUNDO" COMEÇA NESTA SEGUNDA


       As flautas de Fernando Farias e do português Rão Kyao, e o violão de Marcel Powell abrem nesta segunda-feira (26), a partir das 18h, no Busto de Tamandaré, na praia de Tambaú, o Festival “Música do Mundo”. O evento, que integra o projeto Circuito do Sol, é promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através da Fundação Cultural (Funjope), em parceria com o Governo do Estado. Os shows de música instrumental serão realizados diariamente até o dia 30.
       O músico paraibano Fernando Farias vai abrir o Festival levando ritmos variados, como ciranda, coco, frevo e maracatu, ao palco do “Música do Mundo”. No repertório da apresentação estão canções de Antônio Carlos Nóbrega, Alice Lumi, Paulo Ró, Pedro Osmar, Everaldo da Flauta (Campina Grande), João Biano e Chico César.
      Marcel Powell – Outra grande atração da noite será o violonista Marcel Powell, que apresentará um repertório variado, fazendo um passeio pelo melhor da MPB, com muito samba, choro, frevo e clássicos do jazz, entre eles "Último Desejo”, de Noel Rosa, "Desenho de Giz”, de João Bosco e Abel Silva, "Essa Maré”, de Ivan Lins e Ronaldo M. Souza e "Round'bout midnight” do pianista Thelonious Monk, e "Choro para Metrônomo”, de Baden Powell, entre outras músicas.
      O músico iniciou carreira aos nove anos, acompanhando o pai, Baden Powell, nos palcos do mundo e não parou mais. Apesar de jovem, 24 anos, toca com maturidade, personalidade e segurança de veterano.Com um estilo de escalas e ataques de notas rápidas com sotaque que soa flamenco e uma capacidade de acrescentar silêncios nos remetendo a outros mestres como Al Di Meola e John MacClaughlin, a escola de Marcel é brasileiríssima e isso fica evidente no CD e principalmente no show, onde ele reprocessa com inteligência e sensibilidade a tradição violonística iniciada por mestres como Dilermano Reis, Garoto, João Pernambuco e universalizada por Baden Powell.
     Rão Kyao – O lisboeta Rão Kyao será a última atração da noite de estréia do Festival Música do Mundo. O flautista sobe ao palco, no Busto de Tamandaré, acompanhado de três outros músicos. A formação de base do quarteto é composta por flautas (Rão Kyao), acordeão/piano/teclados (Renato Júnior), guitarras (Tony Pinto) e percussão (Ruca Rebordão).
        O repertório do show será uma viagem por vários discos, mais concretamente no álbum "Porto Alto", aclamado pela crítica européia e gravado pelos músicos que participam da apresentação. No show também serão lembrados os trabalhos "Estrada da Luz" (platina em Portugal), "Oásis", "Danças de Rua", "Viagens na Minha Terra" e "Encantado", este último o mais recente álbum de Rão Kyao e disco de ouro em Portugal.
Com mais de 20 anos de carreira, Rão Kyao tem-se distinguido pela persistente vontade em redescobrir o Oriente. Fazendo uso da flauta de bambu e do saxofone, ele foi encontrando inspiração na música indiana, árabe, africana e chinesa, restabelecendo assim o elo perdido entre a tradição musical portuguesa e a Oriente. (Release)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SARAU POÉTICO NA ESTAÇÃO

O cantor Adeildo Vieira é a atração do Sarau Poético da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes desta quarta-feira (21), a partir das 18h00, no Salão Panorâmico da Torre Mirante. O evento é aberto ao público e consiste em declamações de poesias livre ou de algum poeta e cantador. No local será montado um púlpito com microfone aberto para as declamações.Adeildo também vai cantar e declamar seus poemas musicados e produzidos ao longo de sua carreira.(Release)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"TEATRÁLIA" NA ESTAÇÃO CABO BRANCO

          O grupo Teatrália volta a apresentar o espetáculo “Ensaios Fotográficos” nesta quinta-feira (15), a partir das 19h, no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A produção é uma poesia encenada e tem como inspiração a obra do poeta Manoel de Barros, que também dá nome ao espetáculo. O evento é aberto ao público e tem entrada franca.
          O espetáculo propõe o desligamento de todo aparato tecnológico que permeia o mundo de hoje e sugere uma leitura do que é essencial para o ser. A intenção do espetáculo não é dar uma forma definida à poesia de Manoel de Barros, mas instalar em cada espectador o enigma e beleza simples sentidos em sua obra. A produção dá relevância ao texto literário e busca encantar leitores em potencial, com ênfase no texto poético daquele considerado um dos principais e mais importantes autores vivos da poesia brasileira.
           “Ensaios Fotográficos” marca a volta do Grupo de Encenações Poéticas Teatrália ao cenário cultural de João Pessoa. Fundado pela escritora Dôra Limeira, em 1999, o grupo tem em seu elenco os poetas, intérpretes, atores e músicos: Ivo Limeira, Elba Góes, Nara Limeira, Matteo Ciacchi e Pedro Xavier sob a direção de Ana Valentina e Gustavo Limeira. O espetáculo debruça-se sobre a poesia de Manoel de Barros, poeta mato-grossense, nascido em Cuibá, em 1916. Publicou seu primeiro livro em 1937, intitulado “Poemas Concebidos Sem Pecado”, e até hoje são quase 30 livros de poesia e muitos prêmios e homenagens. Sua obra trata do homem integrado à natureza, sem esquecer as relações sociais e suas angustias frente à questões como fome, pobreza e exclusão.(Release)


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A MULHER DO MEU AMIGO



"A Mulher do meu amigo” é o nome do filme que será exibido neste final de semana, sábado (10) e domingo (11), a partir das 18 horas  na sala de audiovisual na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Arte. A exibição é gratuita e a censura é de 14 anos.

Dirigido por Cláudio Torres, o filme conta a história de Thales, um bem sucedido homem de negócios que está em crise com sua profissão. Casado com a rica e mimada Renata, ele trabalha com seu sogro, o poderoso e amoral empresário Augusto. Um dia, durante suas férias na casa dos amigos Rui e Pamela, Thales decide que vai parar de trabalhar. Esta inusitada decisão afeta a vida de todos à sua volta. No elenco, Mariana Ximenes, Antônio Fagundes (Augusto) Marcos Palmeira, Otávio Müller e Maria Luísa Mendonça.

O projeto é uma parceria da Estação Cabo Branco com a locadora de filmes Ribalta e alguns que compõem o acervo de filmes da casa que foram doadas pela Ancine. O projeto consiste na exibição de filmes com abordagens temáticas educativas e culturais, com destaque para produção nacional. Próximo final de semana sábado (17) e domingo (18) será exibido o filme "Assalto ao Banco Central”, encerrando as atividades do projeto no ano de 2011.(Release)

TRIO "MADEIRA BRASIL" NO SABADINHO BOM


O trio carioca “Madeira Brasil” é a atração do projeto “Sabadinho Bom” deste sábado (11), a partir do meio dia, na Praça Rio Branco, centro da capital. O trio foi indicado para o Prêmio Sharp deste ano nas categorias ”Melhor Disco” e “Melhor Grupo”.

O trio “Madeira Brasil” tem uma proposta ousada e representa de forma atrativa e bem acabada o que há de melhor na cultura brasileira. No repertório do trio estão músicas de compositores como Jacob do Bandolim ("Santa Morena”), Ernesto Nazareth ("Guerreio”, "Labirinto” e "Celestial”), o espanhol Manuel de Falla ("Danza de La Vida Breve”) e Egberto Gismonti ("Loro”). Há ainda releituras para instrumentos de cordas de autores da MPB, como Edu Lobo ("Corrupião”) e Chico Buarque ("As Vitrines”).

Ao longo da carreira, o grupo participou de várias turnês nacionais e internacionais. Se apresentou em países como França, Itália, Áustria, Bélgica, Suíça, Chile, Colômbia, Alemanha, Rússia e Portugal. Também participou de importantes festivais como o Vignola Jazz, Festival Rio-Loco, Visions du Réel, Festival de Guitarra de Santo Tirso, Rock in Rio-Lisboa e Berlin Jazz-Fest.

O trio conta músicos de destaque no cenário brasileiro como Ronaldo do Bandolim, um dos maiores bandolinistas do País, Zé Paulo Becker e Marcello Gonçalves. Sabadinho bom é uma realização da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

domingo, 4 de dezembro de 2011

FESTA DA MÚSICA PARAIBANA



Paulo Ró: Cantus Popularis

 

Em “Cantus Popularis”, Paulo Ró expressa uma profunda pesquisa nas raízes populares da cultura nordestina, trazendo cocos de roda, cirandas, a mazurca, os congos e lapinhas. A partir de um olhar próprio, Paulo recria o vasto universo da cultura popular, modificando, reelaborando, fragmentando, adicionando, misturando e distorcendo suas mais fortes referências, como as Cambindas Brilhantes de Lucena, entre outros grupos e mestres populares. A pesquisa-vivência de Paulo Ró lhe confere certa intimidade com o universo popular, dando-lhe tanto abertura para recriar e registrar suas impressões, quanto a responsabilidade de fortalecer e difundir as autênticas raízes da cultura musical brasileira.
O trabalho mostra de forma contemporânea e original a nobre e singela poesia, o colorido descritivo e cativante da música que o povo simples brinca, demonstrando o prazer, a versatilidade e a riqueza composicional, revitalizando a música tradicional em todas as suas instâncias, trazendo para o convívio do público de hoje a música que é passada de pai para filho, num processo histórico de resistência cultural.


http://www.youtube.com/watch?v=T_6MN9LUq64





Naldinho Braga: Todos do Mesmo Lado

Depois de doze anos na formação da Banda Tocaia da Paraíba, grupo que ajudou a fundar, Naldinho Braga ressurge com um novo trabalho. Com a banda CARRO DE LATA, cuja formação conta com ele próprio no contra baixo, Regina Limeira no vocal, Rudá Barreto na guitarra, Hugo Limeira no violão, Fabiano Lira na bateria e Izza Ribeiro no back vocals, o compositor cajazeirense apresenta o show Todos do mesmo lado! Um trabalho, arrancado do infinito e lapidado num mergulho sobre as raízes da música nordestina. Um inteiro e suas partes - todas no devido lugar. Aqui se concentra, ainda, o resultado de uma memória própria da existência. Tudo numa imensa convulsão de ritmos musicais e poéticos. Podemos conceituar este trabalho numa palavra: cumplicidade. Das experimentações que passeiam do blues à ciranda, resulta um encantamento de artistas amigos que cantam orientados pela ebulição do espírito criador de Naldinho. Ele traz à luz dos tempos uma produção maiúscula. Coisa de artista antenado com seu tempo e com sua circunstância. 
Um trabalho que reúne distâncias enormes num único espaço. Um deleite de cheiros da melhor raiz cultural do Nordeste. Uma obra que aguça os maracás da alma de quem sente. Nesse trabalho, cada canção tem sua própria e intransferível verdade, resultado de uma longa e delicada colheita. Sobretudo, produto de uma extenuante e prazerosa busca. Mas, acima de tudo, como diz o poeta Lau Siqueira, podemos dizer que o trabalho de Naldinho é um excelente livro. Afinal, é música para infinitas leituras. 

http://www.youtube.com/watch?v=5KS1_BCTT38

TREM DAS ONZE

O grupo é fruto dos encontros festivos de Chico Limeira, Regina Limeira, Paulinho Tazz, Tibério Limeira e Kayo Oliveira, e nasceu no intuito de oferecer aos dispostos ouvidos da capital pessoense o samba em seu estado de conservação, lembrando os bambas de outrora e levando ao público novos sambas, conseqüência da paixão dos novos.
Noel, Cartola, Chico Buarque e Geraldo Pereira sobem ao palco junto com o grupo como divinos reverenciados e transformam as belas canções de outras décadas em referência para as novas canções do Trem das Onze. O grupo está em processo de produção do primeiro registro, que deve ser lançado ainda esse ano.


http://www.youtube.com/watch?v=rRbGGYeZlT8 (Chico Limeira)

ORQUESTRA DE TAMBORES DE ALAGOAS


A Orquestra de Tambores de Alagoas é uma sintonia de ritmos, cores, timbres e sentimentos. Através de uma intensa pesquisa das raízes rítmicas afro-brasileiras e das manifestações folclóricas, o grupo apresenta um verdadeiro resgate de valores da cultura do nordeste do Brasil, integrado a fragmentos da música contemporânea e efeitos sonoros eletrônicos e experimentais. Desde 1989, o músico, artesão e coordenador da orquestra, Wilson Santos, vem pesquisando os ritmos afro-brasileiros. Porém, nos últimos sete anos, passou a direcionar suas pesquisas para a influência destes ritmos nas manifestações folclóricas nordestinas. Dentro desse contexto surgiu a Orquestra de Tambores de Alagoas, em novembro de 2004, a partir da união de percussionistas experientes e alunos das oficinas de percussão e confecção de instrumentos ministradas por Wilson Santos. Os instrumentos utilizados nas apresentações são confeccionados artesanalmente pelos próprios integrantes do grupo. Além do resgate cultural, da pesquisa rítmica e da musicalidade, o grupo tem formado multiplicadores do processo de ensino das técnicas percussivas e da confecção de instrumentos artesanais em Alagoas o que por sua vez vem possibilitando a criação de novos grupos de percussão baseados nos ritmos brasileiros. Em 2010 foi contemplada com o Selo Cultura Viva pelo Ministério da Cultura, desenvolve atividades em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas e atualmente, e já foi selecionada duas vezes no Programa BNB de Cultura.(Releases)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"SABADINHO BOM" APRESENTA JPSAX

A atração do projeto "Sabadinho Bom" deste sábado (3), ao meio dia, na Praça Rio Branco, Centro da Capital, é o 'JPSax'. No repertório, clássicos do choro basileiro. O projeto é promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP),através da Fundação Cultural (Funjope). "Sabadinho Bom" tem se destacado por realizar semanalmente shows que tem por base o chorinho, sempre com apresentações aos sábados a tarde. 


O grupo JPSAX foi criado em 1994 e está ligado ao Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Orquestra Sinfônica da Paraíba. Formado pelos músicos João Leite Ferreira (sax soprano), José de Arimatéia - Teinha (sax alto), Rivaldo Dias (sax tenor), Heleno Feitosa Costa - Costinha (sax barítono), Xisto Medeiros (contrabaixo), Giovanni Medeiros (teclados) e Gledson Meira (bateria), o JPSax já participou de importantes festivais de música nacionais e internacionais, gravou três CDs, o ultimo com outros compositores.(release).

EXPOSIÇÃO "TALHADO NA MEMÓRIA"



A exposição fotográfica ‘Talhado na Memória’ do paraibano Gustavo Moura pode ser visitada até dia 20 no Ateliê Multicultural Elioenai Gomes, Ladeira da Borborema, Centro histórico da Capital. A exposição é parte das comemorações do mês da Consciência Negra. Com visitas gratuitas, a exposição pode ser vista todos os dias das 11 às 16 horas.

São 20 fotografias em preto e branco, tamanhos variados, com imagens clicadas há duas décadas na Serra do Talhado, município de Santa Luzia, sertão paraibano, no ano 1984, durante as locações do filme Aruanda, de Linduarte Noronha. O fotógrafo voltou à região em 1986 e 1988, para registrar percepções e a realidade dos moradores do local. Além dos rostos, horizontes, lugares e gestos desta população estão presentes nas fotografias.

A exposição também reúne imagens da comunidade quilombola existente na região de Serra do Talhado. Desde sua formação, na segunda metade do século XIX, o lugarejo ainda preserva características de um quilombo, evidenciadas na resistência dos seus habitantes e na relação com a terra. Dela sai o sustento: seja pela agricultura ou na forma de peças de barro, uma tradição local preservada até hoje. (Release).