domingo, 22 de maio de 2011

LATA ABSOLUTA

"Lata Absoluta", produção da Universidade Federal da Paraíba/ Departamento de Artes Cênicas,narra a história de duas mulheres, duas atrizes, que se veem abismadas diante dos problemas da criação estética. Procuram um misterioso caminho que as conduza à realização da obra artística. Entretanto, esse caminho é sinuoso, tortuoso, de difícil apreensão, ao menos no que diz respeito a percepção racional. Na busca pela criação, elas se entregam as mais diversas experiências estéticas.Direção de Paulo Vieira, com Cecília Retamoza e Celly de Freitas, na Usina Cultural Energisa, dias 26, 27, 28 e 29 deste mês, às 20h.Produção: Kalline Brito e Assistente de Produção: Janaína Araújo.(release)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Lau Siqueira e sua "Poesia Sem Pele"


A editora gaúcha Casa Verde apresenta ao público pessoense, nesta quarta-feira, 18, às 20h, no pátio do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, o quinto livro de poemas do poeta gaúcho radicado na Paraíba, Lau Siqueira. Poesia Sem Pele faz parte da coleção Cidade Poema (www.cidadepoema.com), projeto coordenado pela escritora Laís Chaffe e que vem espalhando poemas pela cidade de Porto Alegre em out-doors, bus-doors, bolachas de chopp, adesivos, imã de geladeira e outros suportes.

O evento faz parte de uma ampla programação da Semana de Luta Antimanicomial que além dos debates, palestras e manifestações públicas, contará com oficinas e shows, envolvendo nomes importantes do cenário artístico local e nacional. Entre eles, Babilak Bah e Tom Zé.

Para Lau Siqueira o lançamento realizado dentro do Complexo Juliano Moreira ocorrerá dentro de um contexto muito especial. “Logicamente que não podemos atribuir à poesia um poder de transformação de realidades tão complexas como a dos sistemas pisiquiátricos. No entanto, enquanto escritor e militante, entendo que precisamos agregar forças, com nossa arte, com nossas energias, para caminharmos para uma sociedade onde o fator humano seja preponderante. Como disse Antônio Cândido, ‘a literatura deveria ser considerada um dos direitos humanos’ ”, afirma o autor de Poesia Sem Pele.

Para a prefaciadora da obra, Susannah Busato, professora de Poesia Brasileira na Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de São José do Rio Preto, “As imagens da natureza na poesia de Lau Siqueira assumem uma dimensão cósmica, como um signo que condensa no átomo do poema um elétron pulsante, construíndo pela pulsão entre olhar e objeto uma relação magnética e anterior ao tempo. Quero com isso afirmar que sua poesia penetra os objetos extraiondo deles a dimensão de um mundo ainda não visto.”

Além do lançamento, na noite do dia 18, no pátio da Juliano Moreira estará acontecendo um sarau poético e uma apresentação do Círculo dos Tambores, criado e coordenado pelo professor do departamento de música da UFPB, o percussionista, Chiquinho Mino. A apresentação da obra será feita pelo poeta paraibano Jairo Cezar, ex-diretor do Memorial Augusto dos Anjos e autor de Escritos no Ônibus. Antes de João Pessoa, o livro foi lançado no dia 5 de maio, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, na programação no FestiPoa Literária e no dia 10 de maio, no Brooklyn Café, em Curitiba, numa promoção do jornal Memai, de cultura japonesa.(Release)

O quê? Lançamento do livro Poesia Sem Pele (72 páginas), de Lau Siqueira
Quando? dia 18 de maio, às 20 horas
Onde? No Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa
Preço de capa: R$ 10,00

terça-feira, 10 de maio de 2011

2 por 1:Um concerto preto e branco



Adeildo Vieira e Escurinho, dois artistas consagrados na Paraíba, presenteiam o público pessoense nesta sexta-feira,13, com show batizado de “Dois por Um”.Eles juntaram as energias para demarcar o terreno da produção e difusão da música paraibana de qualidade cantando em duo o bom da produção de ambos. O palco escolhido é o Teatro Paulo Pontes, a partir das 21hs.

Tanto Adeildo quanto Escurinho vão cantar canções inéditas, conhecidas e consagradas. Para Adeildo, o público vai presenciar uma verdadeira simbiose musical, onde um cantará a musica do outro e ambos cantarão juntos o repertorio autoral.

Escurinho acredita que esta será também uma oportunidade para que outros artistas possam conhecer este novo formato de show e possam adotar a idéia. Ele disse que esse show se apresenta “como ferramenta de interação com outras linguagens e fortalecimento do movimento musical da cidade”. Os ingressos custam R$20,00 e R$10,00

sexta-feira, 6 de maio de 2011

PRAIA DO SEIXAS EM EXPOSIÇÃO

Fotografias, instalações e pinturas compõem o acervo da exposição `Ponto Extremo’ da artista curitibana Cristina Strapação, radicada em João Pessoa há 10 anos. Ela faz uma reflexão sobre a postura do ser humano enquanto morador, visitante ou poder público e objetiva com isso provocar a discussão sobre a necessidade de preservação na área que abrange a Ponta do Seixas. A exposição, inaugurada nesta quinta,5, continua aberta ao público no Casarão 34 até 10 de junho.

“Ponto Extremo” revela diferentes aspectos do ponto mais oriental das Américas e foi intercalada com pinturas inspiradas na paisagem daquele ambiente e instalações produzidas a partir de resíduos sólidos recolhidos no local. A fotógrafa Cristina disse que “a idéia surgiu como uma exposição de pintura a partir da minha vivência com aquele universo, o que revela um certo incômodo da minha parte em relação àquela situação. Com o passar do tempo, entre a concepção e a produção, o projeto foi ampliado, passando a contar com fotografias e instalação, num diálogo entre diferentes linguagens”, concluiu.

São 52 fotos em tamanho 20 x 30 cm, expostas numa rede de pesca, e ainda 280 fotografias de 10 x 15 cm, suspensas em fios de nylon, que intercala a poética de belas paisagens, eternizada pelo click da artista, com cenas de degradação, que transformam de maneira negativa, o meio ambiente. As pinturas retratam a paisagem da Ponta do Seixas e adjacências de uma forma idealizada pela artista, que mostra o ambiente livre da degradação e da poluição visual, o que demonstra a beleza, a subjetividade e a poesia daquele fragmento da orla marítima paraibana.

A instalação foi concebida com objetos diversos, a exemplo de pneus de automóveis, sacolas plásticas, latinhas de metal, pedaços de embarcações e cordas, coletados na área registrada pela artista no período de um ano, enquanto fazia caminhada quase que diárias, num processo contínuo de concepção do trabalho. A exposição é uma realização da Fundação de Cultura de João Pessoa (Funjope) através do Casarão 34.