segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

NO CARNAVAL NÃO VALE TUDO

(Foto do nalutaenalabuta.blogspot.com)

A Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, da Prefeitura Municipal de João Pessoa, lançou a campanha "No Carnaval não vale tudo. Acabe com a fantasia da violência contra a Mulher". A idéia é conscientizar a população e, em especial, as mulheres para que elas não se intimidem com abordagens agressivas e, ao sinal de qualquer violência, possam procurar ajuda no período momesco.

A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Nézia Gomes, falou da importânica da campanha neste período e disse que decidiu lançar campanha nessa época “por que muita gente tem a idéia de que no Carnaval vale tudo e, com isso, muitas mulheres passam por situações de violência e não sabem. Beijar forçado, passar a mão e puxar o cabelo, pode não parecer, mas tudo isso é violência contra a mulher. Precisamos acabar com essa fantasia", disse a secretária.

A iniciativa faz parte das ações do Mês da Cidadania Ativa para as Mulheres (Mês de Março), onde se comemora o Dia Internacional da Mulher – 08 de março, que este ano, cai na terça-feira de Carnaval. A população vai receber leques com dicas de serviços de referência ao atendimento à mulher que estiver em situação de violência. Também serão espalhadas em pontos estratégicos, faixas de sensibilização com temas ligados ao Carnaval.

Orientações às mulheres:

=Se sofrer violência sexual, procure, em até 72 horas, o Centro de Referência em Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual, na Maternidade Cândida Vargas. Telefone (83) 3015-1510.

=Se sofrer algum tipo de violência, procure o Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, na Rua Afonso Campos, 191 – Centro. Ou ligue 0800 283 38 83.

=Se for abordada de forma agressiva, procure a polícia mais próxima, ou ligue 190.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ANJO AZUL

(Arquivo:noembalo.com.br)

Primeiro bloco a levar alegria ao centro histórico de João Pessoa, O ANJO AZUL, em mais uma edição, sai nesta sexta-feira,25,às 19 horas da Rua Gabriel Malagrida (antigo beco da Faculdade de Direito,próximo a praça João Pessoa, centro. Segundo a fundadora da agremiação, jornalista Ednamay Cirilo, o bloco tem como rei este ano o cantor Jadir Camargo e a rainha é a jornalista Fátima Sousa(companheira mana, conhecida de todos nós).

O bloco, segundo o historiador Jaldes Reis, é multicolor da diversidade cultural e da democracia, de todas as opções sexuais e todos os credos políticos. O nome do bloco presta uma inusitada homenagem ao filme expressionista alemão da década de 1930 – Der Blaue Engel –, adaptação do romance de Heinrich Mann (irmão de Thomas Mann) – os dois filhos ilustres da brasileira Julia Mann, nascida deitada sob o sol da arquitetura colonial de Parati (RJ) –, sobre a história de um professor que se apaixona por uma dançarina de cabaré.

O Anjo Azul, primeiro do centro histórico do Projeto Folia de Rua, é também ASSOACIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA ANJO AZUL, com sede no Centro Cultural de Terceiro Setor Thomáz Mindello, desde 2006, aprovado pelo FIC-Augusto dos Anjos.Em 2008 lança o bloco AS ANJINHAS, voltado para o universo feminino e suas inquietações em busca da cidadania, cultura e arte.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CANTATA CARNAVALESCA

(orkut-net)

Marchinhas, frevo canção e frevo de bloco farão parte da Cantata Carnavalesca que o Coral Voz Ativa vai realizar nesta sexta-feira, 25,dia da abertura do Folia de Rua.Os coralistas vão circular pela praça Rio Branco, Centro Histórico de João Pessoa, a partir das 16 horas, entoando um repertório carnavalesco ao som de violões, pandeiros, atabaques, tantan e outros instrumentos musicais. O grupo tem a regência do maestro Luiz Carlos Otávio.

CORTEJO DE TAMBORES


Agentes culturais e sociais, batuqueiros e o pessoense vão celebrar a paz neste domingo,27, com o II Cortejo de Tambores. O bloco, que fecha a programação de carnaval do Ateliê Multicultural Elioenai Gomes, vai percorrer ruas do Centro Histórico da Capital paraibana levando seu som a cidade em busca da paz.

Para os organizadores, o cortejo “vai possibilitar a integração entre as pessoas e proporcionar um diálogo importante em torno do fazer coletivo e o fortalecimento da identidade cultural paraibana”. Participam deste encontro sonoro grupos de percussão e os que fazem à cultura popular na cidade.

A concentração começa às 16 horas no Ateliê Multicultural Elioenai Gomes, situado a Ladeira da Borborema, 101, Centro Histórico (próximo à Catedral Nossa Senhora das Neves). O percurso do bloco inclui também a Rua da Areia, em direção à Praça Antenor Navarro. “Traga o seu instrumento, se vista de branco e venha participar entoando a mesma batida: a batida da Paz!”, disse Nai. Informações: 87309629

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

AS MOSCAS DE CARAPIBUS

ORQUESTRA CONFUSÃO

As Moscas de Carapibus, bloco de frevo e marchinhas, sai toda terça-feira de carnaval nas ruas da bela Praia de Carapibus, litoral sul da Pb, convidando moradores, turistas, veranistas e visitantes a cair na folia ao som do frevo carnavalesco.Veja o bloco, que este ano completa 10 anos, em imagens.






terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A distância entre autor e leitor na cadeia produtiva do livro

Por Lau Siqueira http://poesia-sim-poesia-blogspot.com/

É certo que a existência de políticas públicas é algo inegociável. Todavia é um pouco demais pensarmos que somente através de políticas públicas encontraremos o nirvana social e cultural do nosso país e do mundo. Os governos fazem parte da sociedade, mas nem sempre são representativos das classes dominantes, ou seja, do poder enquanto relação de classe.

Ultimamente, nas discussões sobre a cadeia produtiva do livro e as políticas públicas de acesso ao livro e a leitura, nos deparamos com alguns paradigmas que precisam ser superados. O primeiro deles é que a existência de políticas públicas para o livro e para a leitura deva ser a salvação de uma “lavoura arcaica” tão irrigada quanto o mercado do livro. Precisamos não confundir as coisas. Quando falamos em políticas públicas para o livro e para a leitura, precisamos estar atentos a um fator determinante neste debate: quase sempre quem dá o ponta-pé inicial para a cadeia produtiva do livro e da leitura (o escritor ou a escritora) fica fora do debate.

O mesmo destino é dado ao ponto final da mesma cadeia produtiva: sua excelência o leitor. Desta forma são os meios que se abastecem dos fins. Em algumas discussões sobre o livro e a leitura, temos a impressão que os livros são geridos por “incubadoras criativas”. O desprezo com que um autor fora do mercado é tratado, por exemplo, pelas livrarias, coloca esse debate num estado de alerta máximo no momento em que esse debate aflora em diversos fóruns. É como se um livro que esteja fora do mercado formal, não estivesse contribuindo com a lucratividade da mesma cadeia produtiva(...)

Lau Siqueira, é poeta, blogueiro e secretário-adjunto da Fundação de cultura de João Pessoa-PB

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Paulinho da Viola - Talismã



POESIA, EMOÇÃO, QUALIDADE.

HOJE,18, EM JOÃO PESSOA, NO CENTRO HISTÓRICO DA CAPITAL,

PAULINHO DA VIOLA E SUAS BELAS LETRAS E MELODIAS.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ARCA DAS LETRAS: PARAIBA VAI RECEBER 31 BIBLIOTECAS RURAIS

(Foto do exitorio.com.br)


O programa Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário,
vai entregar até dia 18 deste mês mais 31 bibliotecas para comunidades rurais do estado da Paraíba. Em cada evento, moradores das comunidades serão capacitados e diplomados como agentes de leitura, ficando aptos para administrar as bibliotecas, incentivar a leitura e ampliar os acervos com doações locais.

A primeira solenidade será na tarde do dia 14 no assentamento Baixo, município de Riachão. Dia 15 será a vez das comunidades de agricultura familiar de Riacho D'Água e Bela Rosa, ambas no município de Pedras de Fogo. Neste município também serão reunidos os agentes de leitura de 21 comunidades que já receberam suas bibliotecas em 2008.

A coordenadora nacional do Programa Arca das Letras e de ação cultural do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Cleide Soares com a equipe da Emater e da Delegacia do MDA/PB, vão discutir novas estratégias para incentivar a leitura. Na ocasião serão entregues as gibitecas da Turma da Mônica e Maurício de Souza. Cada biblioteca receberá novos kits de trabalho.

A comunidade de agricultura familiar de Cachoeira do Gama, município de Matinhas, também receberá sua biblioteca rural. O evento vai contemplar ainda as comunidades de agricultura familiar e assentamentos do INCRA no município de Salgado de São Felix e Gurinhém. Esses municípios fabricaram as arcas para atender mais comunidades rurais.

O MDA contou com a parceria do Ministério da Educação - FNDE para doação de parte dos livros e com a Delegacia Federal do MDA na Paraíba e a Emater para organização dos eventos. As bibliotecas contam com um acervo aproximado de 200 livros dos mais variados gêneros, de literatura à dicionários, enciclopédias e manuais com assuntos de interesse das comunidades e as gibitecas.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário já entregou 324 bibliotecas para comunidades rurais na Paraíba e formou mais de 700 agentes de leitura que atuam voluntariamente para o incentivo à leitura e circulação dos livros no campo.

O programa Arca das Letras foi criado em 2003 e desde então já beneficiou mais de 8 mil comunidades de agricultura familiar, remanescentes de quilombos, assentamentos da reforma agrária, aldeias indígenas e pescadores de mais de 3 mil municípios em todos os estados do Brasil, levando mais educação e cultura por meio da leitura.(Release).

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

FREVO NO DIA DO RITMO

(frevooritmodepernambuco.blogspot.com)

Hoje é o Dia do Ritmo e nada mais apropriado que homenagear o frevo num período momesco. Com idade secular, o frevo completa 104 anos e amanheceu o dia desta quarta-feira, 9, acordando os pernambucanos com seu som peculiar.

Surgido na cidade do Recife no fim do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte.

Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganhou características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.(Fonte: Wikipédia).

sábado, 5 de fevereiro de 2011

AUSÊNCIA

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar seus olhos que são doces...
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres exausto...
No entanto a tua presença é qualquer coisa, como a luz e a vida...
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto...
E em minha voz, a tua voz...
Não te quero ter, pois em meu ser tudo estaria terminado...
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados...
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada...
Que ficou em minha carne como uma nódoa do passado...
Eu deixarei...Tu irás e encostarás tua face em outra face...
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada...
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu...
porque eu fui o grande íntimo da noite...
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa...
Porque os meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
E eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém, porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas,
serão a tua voz presente, tua voz ausente, a tua voz serenizada.

Por Vinicus de Morais

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

AFOXÉ ANIMA BAILE AFRO EM JP

Oxum Pandá tradicional, grupo afoxé de Olinda-PE foi a atração principal do VII Baile Afro no Ateliê Multicultural Elioenai Gomes. No repertório toda a força da musicalidade pernambucana, celebrando o amor e a beleza da deusa das águas doces com canções em português e iorubá. Antes sobe ao palco o Grupo Raízes nascido no Ateliê Multicultural Elioenai Gomes e que vem se destacando no cenário cultural local pela mistura de ritmos e danças da cultura popular a exemplo do coco de roda, maculelê, samba de roda, ciranda, afoxé, entre outros.

O VII Baile Afro faz parte da programação de fevereiro no Ateliê Multicultural Elioenai Gomes e que inclui exposições, lançamentos de coletâneas poéticas entre outros eventos. O ateliê fica na Rua Ladeira da Borborema, 101, Centro Histórico (próximo à catedral Nossa Senhora das Neves).

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

POEMA DE UM AMIGO APRENDIZ

Imagem do blog -Antigas Ternuras-


Quero ser teu amigo
Nem demais e nem de menos
Nem tão longe, nem tão perto
Na medida mais precisa que eu puder

Mas amar-te, sem medida,
E ficar na tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber

Sem tirar-te a liberdade
Sem jamais te sufocar
Sem forçar tua vontade
Sem falar quando for hora de calar
Sem calar, quando for hora de falar

Nem ausente, nem presente por demais
Simplesmente, calmamente, ser-te paz

É bonito ser amigo
Mas confesso,é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência

Vou encher este teu rosto de lembranças
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias.

Por Pe.Zezinho

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CULTURA AFRO NO ATELIÊ DE NAI

A cultura afro, que faz parte do universo do artista plástico Elioenai Gomes, será marcada neste mês de fevereiro por exposições e bailes. Nesta terça, primeiro de fevereiro, o artista abre sua galeria para o lançamento da Passarela Poética, coletânea que reúne vários poetas paraibanos. Nesta quarta,2, às 19 horas, no mesmo local, o artista inaugura na Galeria da Ladeira, a exposição, também coletiva, chamada Elementos-Herança da Mãe África.

Na sexta, a partir das 22 horas, na área livre do ateliê Elioenai Gomes, o artista abre espaço para a musica, o swing e balanço afro com os grupos Oxum Panda e Raízes.É a sétima edição do baile afro. Com toda essa mistura de sons e ritmos, comuns no período carnavalesco, nada mais pertinente que as famosas máscaras e é com esse tema que Nai com outros artistas expõem A Magia das Máscaras Carnavalescas, coletiva na Galeria Ladeira, dia 16 deste, a partir 19 horas.

Dois dias após, Nai promove o sétimo Baile de Máscaras da Ladeira que também será a prévia do bloco Folião de ladeira abaixo, a partir das 22hs. O bloco sai às ruas oficialmente dia 25, sexta, quando começa o Folia de Rua, período do carnaval de rua em João Pessoa, que antecede o período carnavalesco da capital. A concentração é no ateliê, a partir das 19hs. Dia 27, fechando fevereiro, o som afro invade as ruas em um cortejo de tambores, a partir das 16 horas com concentração no ateliê da ladeira.É o ateliê Multicultural Elioenai Gomes escrevendo a sua história.

Para chegar ao ateliê basta descer a Rua Ladeira da Borborema,101, próximo a Basílica de Nossa Senhora das Neves, sentido Rua da Areia.Centro Histórico da capital.